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Segundo o presidente licenciado do Sindicato dos Comerciários, Márcio Ayer, a intenção do ataque seria impedir a realização de eleições na entidade. "O objetivo deles era roubar as urnas", lembra Ayer. Ele conta que o sindicato, à época, sob o comando da família Mata Roma, era filiado à UGT. "A gente era da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). Existe uma disputa natural no movimento sindical entre as centrais. Mas, nunca tinha visto algo semelhante", afirmou Ayer, vitorioso nas eleições.

O DIA tentou contato com a UGT, mas a central não atendeu os telefonemas. Após invadirem a sede do sindicato, os vândalos teriam destruído e danificado todos os móveis e maquinários que encontraram pela frente nos oito andares do prédio, inclusive cinco consultórios médicos, três dentários, 15 computadores, máquinas de café, extintores e bebedouros, além de documentos. Teriam furtado R$ 4 mil em espécie e R$ 40 mil em cheques. O prejuízo foi estimado em R$ 5 milhões.

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