Campanha de vacinação contra Sarampo e Poliomelite começa dia 6 no Rio. Crianças de 1 a 4 anos deverão ser vacinadas, mesmo que já tenham tomado doses anteriores - Valter Campanato/ Agência Brasil
Campanha de vacinação contra Sarampo e Poliomelite começa dia 6 no Rio. Crianças de 1 a 4 anos deverão ser vacinadas, mesmo que já tenham tomado doses anterioresValter Campanato/ Agência Brasil
Por O Dia

Rio - A Secretaria Municipal de Saúde realiza, de 6 a 31 de agosto, a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo para crianças de 1 a 4 anos, mesmo que já tenham tomado doses anteriores. O objetivo é manter elevada a cobertura vacinal contra as duas doenças. No dia 18 de agosto, será realizado o dia D de mobilização. A meta é imunizar 95% da população alvo, o que representa 285,5 mil crianças.

O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta terça-feira que o número de casos confirmados de sarampo no país em 2018 chegou a 822. Balanço do último dia 18 indicava 667 ocorrências. Foram registrados cinco óbitos e o Estado do Amazonas lidera o número de casos (519). O balanço foi apresentado pelo ministro Gilberto Occhi durante o lançamento da a Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite.

A vacinação acontecerá de segunda a sexta-feira, nas mais de 200 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), das 8h às 17h. No dia D, as unidades também estarão abertas para vacinação até às 17h e haverá postos extras montados em diversas partes da cidade, como escolas, igrejas, centros comunitários, estações do transporte público, entre outros, para facilitar o acesso da população.

A vacinação contra sarampo será feita com a utilização de vacina Tríplice Viral, que protege ainda contra caxumba e rubéola. E na imunização contra a poliomielite será usada a Vacina Poliomielite Oral (VOP). Poderão tomar as doses das duas vacinas todas as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias, mesmo se já forem vacinadas. 

As contraindicações para as duas vacinas são somente para pessoas que tenham alergias a algum componente da vacina, imunodeficiência, portadores de HIV e que tenha histórico de problemas com dose anterior da vacina. É Importante levar a Caderneta de Vacinação, para avaliação da situação vacinal. Em caso de dúvidas, os pais ou responsáveis poderão pedir orientação ao profissional na unidade de saúde.

As ações de prevenção e controle, em especial a vacinação, contribuíram para manter o país livre de circulação do Poliovírus selvagem. Desde 1990, não há casos registrados da doença no país, mas a redução das taxas de cobertura vacinal em algumas cidades brasileiras vem causando preocupação às autoridades sanitárias do país.

 

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