A professora foi enterrada no Cemitério Jardim da Saudade, em Edson PassosMárcio Mercante / Agência O Dia
Por O Dia
Publicado 04/07/2018 17:07 | Atualizado 04/07/2018 17:07

Rio - A Justiça decretou, nesta quarta-feira, a prisão preventiva de oito suspeitos envolvidos na morte da professora Tânia Maria da Silva Lima, assassinada em março deste ano, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) obteve a decisão após denunciar o crime como latrocínio (roubo seguido de morte). Na ocasião, Thiago de Almeida Peres efetuou dois disparos contra o veículo dirigido por Tânia Maria, diretora de uma escola municipal na região.

Além de Thiago, Fábio Rafael de Souza Pereira, Gustavo de Oliveira Franklin, Jonas do Nascimento Vicente, Wesley Ribeiro Pinto e Lucas Mir Carneiro saíram da comunidade Gogó da Ema para roubar veículos e conseguir resgates junto às cooperativas de seguro. Toda a ação foi determinada por Cristiano Santos Guedes e Fábio Roberto Lopes dos Santos, apontados como chefes da facção criminosa na favela.

O crime ocorreu por volta das 17h30, com uso de armas de fogo como fuzis e pistolas e o fechamento da Avenida Joaquim da Costa Lima, no bairro Três Setas, em Belford Roxo. Segundo a denúncia, apresentada junto à Vara Criminal da Comarca de Belford Roxo, com base em investigação da 54ª DP (Belford Roxo), os denunciados são integrantes do tráfico de drogas e, para financiar essa atividade, passaram a praticar crimes contra o patrimônio.

Se condenados, os oito podem pegar de quatro a 10 anos de cadeia. Todos já possuem condenações anteriores e são considerados perigosos. Segundo o MP, Os acusados também se vangloriam das ações em redes sociais ostentando armas, joias, dinheiro e objetos roubados. "A permanência de tais indivíduos nas ruas, portanto, representa grave risco à sociedade”, sustenta a denúncia. Pelos crimes, o MP pediu ainda a condenação dos denunciados ao pagamento de indenização às vítimas", diz trecho da denúncia.

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