Rio - Os policiais militares Fabio de Barros Dias e David Gomes Centeno, acusados de matar a menina Maria Eduarda, de 13 anos, em março do ano passado, tiveram um habeas corpus negado pelo desembargador do Tribunal de Justiça (TJ) Joaquim Domingos Neto. Eles pediam o trancamento da ação penal, afirmando que não há indícios da autoria no crime.
Maria Eduarda foi atingida por uma bala perdida, quando os dois PMs trocavam tiros com traficantes perto da Escola Municipal Jornalista Escritor Daniel Piza, em Acari, na Zona Norte do Rio, onde a adolescente fazia aula de Educação Física. Além do tiro que atingiu a menina, diversos outros disparos atingiram a escola, que estava em pleno funcionamento e lotada de alunos.
No mesmo processo, os dois policiais também respondem pela execução de duas pessoas, crime que foi gravado por um morador do local.