Rio - A Polícia Civil interditou, na manhã desta quinta-feira, a clínica da médica Geysa Leal Corrêa na Rua Otávio Carneiro, em Icaraí, Niterói, Região Metropolitana. A doutora é responsável por fazer a lipoescultura na professora Adriana Ferreira, de 41 anos, que morreu na segunda-feira, uma semana depois de passar pelo procedimento estético.
De acordo com a polícia, o espaço foi interditado para a realização de uma perícia, ainda sem data. Na tarde de hoje, a médica irá prestar depoimento para esclarecer detalhes sobre a cirurgia e procedimentos.
Segundo o depoimento do marido de Adriana, a mulher dele foi a Niterói, na Região Metropolitana do Rio, para fazer uma lipoaspiração no abdômen e um implante de gordura nos glúteos. Ainda segundo ele, Adriana teria passado mal na sexta-feira e reclamou de falta de ar. Parentes então decidiram levá-la ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. No entanto, Adriana teria chegado ao local já sem vida.
Adriana morava na Barra da Tijuca e era professora infantil no município de Paracambi, onde será enterrada no cemitério da cidade às 14h. Seu corpo é velado desde 8h na Igreja Presbiteriana Independente de Paracambi. A educadora tinha dois filhos.