Nelson (esquerda) e Luiz Felipe trabalham juntos no MetrôRio - DIVULGAÇÃO/METRÔ RIO
Nelson (esquerda) e Luiz Felipe trabalham juntos no MetrôRioDIVULGAÇÃO/METRÔ RIO
Por O Dia

Rio - Coadjuvante nos primeiros momentos de vida, todo pai sonha em ter papel de destaque na história de um filho. Nelson Walker, de 60 anos, engenheiro e funcionário do MetrôRio há 30, teve tal privilégio. E neste fim de semana de Dia dos Pais, ele completa quatro meses trabalhando ao lado do filho, Luiz Felipe. Ainda que três décadas de idade os separem, ambos compartilham o ambiente de trabalho na concessionária de transporte, são engenheiros, cariocas e torcedores do Fluminense.

"Eu não tive nenhuma influência na escolha dele pela Engenharia, mas fiquei feliz ao vê-lo entrar aqui. Sinto que ele dará continuidade a tudo que plantei na empresa", orgulha-se Nelson Walker, que está no MetrôRio desde 1979 e acompanhou a construção de todas as 41 estações do sistema.

Entre as principais lembranças de infância de Luiz Felipe Walker estão as ferramentas de brinquedo, os jogos de montar, as visitas às obras do metrô do Rio de Janeiro e as ligações que o pai recebia durante a madrugada quando havia uma emergência de manutenção nos trilhos subterrâneos da cidade.

"Passei a conhecer os rostos das pessoas que perturbavam meu sono na madrugada. Hoje, eles são meus colegas de trabalho, na minha primeira experiência profissional", brinca Luiz Felipe.

Pai e filho oftalmologistas

O consultório de oftalmologia dos Azevedo, em Santa Cruz, é mais um espaço que mistura o elo familiar com responsabilidade profissional. Os flamenguistas Eduardo e Leonardo, pai e filho, respectivamente, cuidam da visão de dezenas de pessoas por semana.

Sócios, pai e filho enxergam, um no outro, exemplo e inspiração para evoluir na profissão. "Enquanto ele tem experiencia prática, eu sou recém-saído da faculdade, com a teoria atualizada. Então, a gente se completa muito", explica Leonardo.

Já o instinto paterno de Eduardo não o deixa mentir. Ao contrário, o filho é sua cria. "Ele diz que não queria seguir a carreira de médico, mas quando ainda era criança eu o levava para assistir como era a rotina no consultório. No fim das contas, estamos trabalhando juntos e ele parece estar feliz. E isso é muito prazeroso pra mim", vibra o pai de Leonardo.

Você pode gostar
Comentários