Monitores apagados e portas abertas são a realidade da estação - WhatsApp O DIA (98762-8248)
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Por Raimundo Aquino

Rio - Duas semanas depois de funcionários do BRT denunciarem que moradores de rua ocuparam o teto da estação Santa Luzia, no corredor Transcarioca, a situação por lá continua a mesma. Na verdade, piorou! Eles avisam que o consórcio não fez nada até agora e que a continuação dos furtos de cabos da estação, que fica em Ramos, na Zona Norte, comprometeram outros serviços por lá.

Até então, por causa da presença das pessoas no teto da estação, os funcionários não consumiam mais a água do local, porque os moradores estariam usando a caixa d'água para tomar banho e lavar pertences, e um terminal de autoatendimento tinha parado de funcionar.

"Agora, por causa da continuação dos furtos dos cabos, o sistema da bilheteria da entrada da plataforma expresso ficou fora do ar, os monitores com os horários dos veículos que ficam no lado parador foram desligados e mais uma máquina de autoatendimento parou de funcionar", denuncia um funcionário, que prefere não se identificar, temendo represálias.

Os passageiros que chegam no lado expresso da estação para fazer a recarga do RioCard são orientados e irem para o outro lado, onde a bilheteria ainda funciona. "É o lado de maior movimento da estação. Mas muitos acabam preferindo dar um calote, entrando pela pista plataforma, do que dar a volta até o outro lado", avisa.

O sistema de uma das bilheterias da estação estaria fora do ar há pelo menos uma semana - WhatsApp O DIA (98762-8248)

Reclamações não atendidas

Ele reclama que até parte da engrenagem das portas automáticas da estação foram furtadas e, que por causa disso, elas ficam abertas o tempo todo. "Na semana passada, assim que o sistema caiu, ligaram lá do centro de operações pedindo para a gente dar uma olhara porque eles haviam perdido o acesso às câmeras de segurança".

O material que vem sendo furtado estaria sendo vendido em um ferro-velho que fica próximo à estação. O funcionário conta que já chegou a tentar repreender as pessoas que se instalaram por lá. "Eles desceram, disfarçaram, mas depois jogaram uns rolos de fio lá de cima e saíram correndo".

Ele conta que a equipe que trabalha na estação tem entrado em contato com o BRT avisando de toda a situação. No contato mais recente, sobre os monitores, eles foram avisados de que o setor de infraestrutura do consórcio seria acionado, o que não aconteceu até agora.

Na primeira vez que o BRT foi procurado pelo DIA, o consórcio avisou que o acolhimento de moradores de rua é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, mas não avisou se a acionou. A reportagem pediu um posicionamento para os novos questionamentos dos funcionários, mas o consórcio se limitou a dizer que "não há nenhuma demanda sobre os questionamentos acima na Ouvidoria da empresa, que é um dos principais canais de comunicação com o colaborador".

Os moradores se instalaram na estação há mais de dois meses - WhatsApp O DIA (98762-8248)
As duas máquinas de autoatendimento da estação pararam de funcionar - WhatsApp O DIA (98762-8248)
Os moradores estariam furtando cabos e prejudicando diversos serviços da estação - WhatsApp O DIA (98762-8248)

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