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O Porta-Helicóptero Multipropósito (PHM) Atlântico, maior navio da Marinha, do tamanho de dois campos de futebol e 22 mil toneladas, que está ancorado desde sábado no Arsenal de Marinha do Rio, no Centro, será aberto à visitação em breve. Segundo a assessoria da corporação, a embarcação, adquirida por R$ 400 milhões do Reino Unido, receberá o público assim que a tripulação de 432 militares descansar da viagem de 18 dias, entre Portugal e a capital fluminense.

Ao todo, a maior parte dos oficiais entre eles a única mulher da equipe, a capitã de corveta Márcia Freitas, de 44 anos, 17 deles na Marinha passou seis meses preparando a vinda do equipamento para o Rio. Márcia é a chefe do Departamento de Saúde do navio, capaz de transportar 19 aeronaves e até 800 fuzileiros navais. A visitação será gratuita.

No sábado, a tripulação foi recebida com festa pelo ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna; por integrantes de alta patente da Marinha, tanto da ativa como da reserva, além de mais de mil parentes. A solenidade contou com parada naval, da orla da Barra da Tijuca até o Centro.

Construído pelas empresas Kvaerner Govan e Vickers Shipbuilding Enginnering Limited (VSEL), em Barrow-in-Furness, na Inglaterra, em meados dos anos 90, com o batimento de quilha em 30 de março de 1995, foi lançado ao mar em outubro do mesmo ano e comissionado em setembro de 1998. Em seu histórico de serviços, o navio participou de diversas ações humanitárias, junto a países castigados por terremotos, furacões e outras catástrofes naturais.

No sábado, em declaração à imprensa, o comandante da embarcação, o capitão de mar e guerra, Giovani Correa, classificou de "compra de oportunidade", ao se referir à aquisição do PHM Atlântico, uma vez que a Marinha do Reino Unido construiu dois novos navios com a mesma finalidade. "É uma embarcação nova, com apenas 20 anos de uso, em ótimo estado", justificou.

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