Vereadora Marielle FrancoMário Vasconcellos / Câmara Municipal do Rio
Por O Dia
Publicado 09/08/2018 18:28 | Atualizado 09/08/2018 21:51

Rio - Os deputados estaduais Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo, do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB), são investigados pela Polícia Civil do Rio no inquérito sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. A afirmação foi feita pelo deputado Marcelo Freixo (Psol) à revista Veja. O crime aconteceu em 14 de março. 

Ainda segundo a reportagem, uma das linhas de investigação da polícia apura se os parlamentares mandaram matar Marielle. A motivação do crime, neste caso, seria uma vingança contra Marcelo Freixo, que protocolou o pedido que impediu Albertassi de disputar uma cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e acabou resultado na prisão dos três. 

A revelação de outra linha de investigação aconteceu um dia depois de o ministro Extraordinário da Segurança, Raul Jungmann, declarar que a agentes do estado e políticos estão envolvidos no crime.

Em nota, a defesa de Albertassi mostrou indignação com a acusação:

"Trata-se de hipótese fantasiosa, indigna de fé e contra tamanha irresponsabilidade serão tomadas todas as medidas judiciais cabíveis, nas esferas cível e criminal".

O DIA não conseguiu contato com as defesas de Picciani e de Paulo Melo.

Assassinato 

Marielle Franco foi assassinada com quatro tiros na cabeça e seu motorista Anderson Gomes atingido por três balas. Eles foram mortos após saírem de um evento político-cultural, no Centro do Rio.

Câmeras de segurança flagraram os carros e os suspeitos, porém as investigações ainda não foram concluídas. Na quarta-feira, completam-se cinco meses da morte da vereadora e do motorista.

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