O policial militar Felippe Rodrigo dos Santos Mesquita, de 28 anos, foi preso ontem, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Lotado na UPP Rocinha, contra Mesquita tinham três mandados de prisão dois por homicídio e um por agressão contra a esposa, expedido pela Delegacia da Mulher de Caxias. De acordo com a Delegacia de Homicídios da Baixada, responsável pela prisão, o PM é ligado a milícia que domina a Zona Oeste e boa parte da Baixada.
Felippe é acusado de ter participado de dois crimes que aconteceram no dia 6 de abril de 2016. O Ministério Público do Rio denunciou o militar e um grupo de milicianos como os responsáveis pelas mortes de duas pessoas supostamente ligadas ao tráfico de drogas na comunidade do Rasta, no bairro Jardim Primavera.
De acordo com as denúncias, Jonatan Pinto Apolinário, vulgo Cocão, e Pedro Paulo da Silva Figueiredo, o Japonês, além de outros suspeitos, mataram Leandro Marques Conceição, que lanchava com Adevaldir Luiz Martins Júnior, o TK, apontado como gerente do tráfico do Rasta. Na ocasião, Adevaldir conseguiu escapar do atentado. Posteriormente, os suspeitos sequestraram TK, exigindo de sua companheira, resgate de R$ 10 mil. Mesmo após receberem o valor, os criminosos mataram Advaldir, cujo corpo nunca foi encontrado. Segundo o Ministério Público, os criminosos executaram as vítimas em disputa pelo território com traficantes de drogas.
Além de Felippe, foram cumpridos mandados de prisão contra os já presos Nilton Alves Soares da Silva, Pedro Paulo Da Silva Figueiredo, Jonatan Pinto Apolinário e Guilherme de Souza Barbosa. "A prisão traz possibilidade de uma maior tranquilidade para os moradores dessas comunidades, uma vez que o grupo vinha atuando com violência e covardia contra seus oponentes", disse o delegado Daniel Rosa.
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