A ambulante Eva Maria de Mello com seu crachá de identificação, ao lado do prefeito Marcelo Crivella, o secretário municipal de Fazenda, Cesar Barbiero, e o secretário municipal de Ordem Pública, Paulo Cesar Amendola. - Edivaldo Reis / Divulgação da Prefeitura do Rio
A ambulante Eva Maria de Mello com seu crachá de identificação, ao lado do prefeito Marcelo Crivella, o secretário municipal de Fazenda, Cesar Barbiero, e o secretário municipal de Ordem Pública, Paulo Cesar Amendola.Edivaldo Reis / Divulgação da Prefeitura do Rio
Por O Dia

Rio - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, entregou nesta terça-feira, o primeiro lote com 150 crachás de identificação do Ambulante Legal, no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul. Compareceram à solenidade 19 representantes do grupo que se recadastrou no site do programa.

Segundo a Prefeitura, os crachás exibem o nome do titular da licença e o número de inscrição, com um QR Code que, ao ser acionado por um aparelho de telefone celular equipado com a tecnologia capaz de fazer a leitura, identifica o vendedor, o local onde ele está autorizado a trabalhar, a data da concessão da licença e o tipo de produto que pode ser comercializado. Ao todo, 14,3 mil ambulantes estão aptos a fazer o recadastramento.

"O Rio de Janeiro perdeu 310 mil empregos com carteira assinada. Isso não aconteceu em nenhum outro lugar do Brasil. Muitos se viram na situação de ter que ir para as ruas para garantir sua sobrevivência. A Prefeitura entende e não quer fazer repressão. Queremos oferecer inclusão, oferecer oportunidade de qualificação aos nossos ambulantes. Por isso, procuramos parcerias com instituições, como o Sebrae, para capacitar o ambulante cadastrado no nosso programa", afirmou Crivella.

"O ambulante também é um empreendedor. Por isso, procuramos parcerias para dar novos horizontes aos que desejarem se capacitar. Queremos que dessa iniciativa surjam grandes empreendedores", destacou o secretário municipal de Fazenda, Cesar Barbiero.

Eva Maria de Mello, 80 anos, 28 trabalhando no Posto 5 da Praia de Copacabana, onde vende bebidas em uma barraca, estava no grupo dos 18 ambulantes que receberam no Palácio da Cidade seu novo crachá de identificação.

"Precisamos muito disso para nos dar mais segurança. Esse documento é como se fosse nossa carteira de trabalho", comemorou dona Eva, ao lado de seu ambulante auxiliar, o filho Ronaldo Bras, de 54 anos.

O prazo para recadastramento foi prorrogado para o dia 26 de outubro. Pouco mais de seis mil já atualizaram o cadastro e estão aptos a receber o novo crachá de identificação. O documento também traz informações sobre o pagamento da TUAP (Taxa de Uso de Área Pública), necessária não só para o recadastramento, mas também para a prática da atividade de comércio ambulante.

O Programa Ambulante Legal foi lançado pela Prefeitura do Rio em agosto e tem como objetivo organizar os ambulantes autorizados a trabalhar em locais públicos, facilitando sua identificação. Além do crachá, os ambulantes precisarão comprovar a procedência da mercadoria por meio do documento fiscal, sob pena de apreensão do material, e garantir que o entorno do local de trabalho se mantenha limpo.

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