Violência contra a criança ocorreu em Curicica, Zona Oeste do Rio. Caso está sendo investigado pela 32ª DP - Reprodução fo facebook
Violência contra a criança ocorreu em Curicica, Zona Oeste do Rio. Caso está sendo investigado pela 32ª DPReprodução fo facebook
Por GABRIEL TORRES

Rio - Um caso bárbaro de violência contra um menino de apenas 5 anos ocorreu às vésperas do Dia das Crianças, em Curicica, Zona Oeste do Rio. A criança foi torturada e espancada pelo padrasto. O agressor forçou um cotonete no ouvido do menino, perfurando o seu tímpano. A vítima também foi espancada com um chinelo. A denúncia, feita pela tia do menino, deu início às investigações, que estão sendo conduzidas pela 32ª DP (Taquara).

Em um relato nas redes sociais, a tia contou detalhes das agressões. "O menino se urinou e ele sufocou a criança no xixi. Quando já estava sem força pra tentar respirar, meu sobrinho caiu e ele começou a espancá-lo. Minha família está sem chão. Estamos todos em estado de choque", revelou a tia.

A vítima já foi submetida a exame de corpo de delito, que confirmou as agressões. Familiares também serão chamados para prestar depoimento. A Polícia Civil agora faz diligências para localizar o padrasto. De acordo com informações da família, o agressor estaria na Região dos Lagos.

Segundo a tia da vítima, o menino vai ser acompanhado por uma psicóloga. O próximo passo da família agora é conseguir a guarda da criança. O Conselho Tutelar já foi notificado do caso. "Ele adora nossa família. Chorava muito sempre que estava conosco e precisava voltar para a casa da mãe. Agora sabemos o motivo", contou.

De acordo com a tia, a criança já sofreu agressões do padrasto em outras ocasiões e o agressor tentava encobrir os hematomas, segundo relato dado pela própria vítima. "Eu comprei uma pomada para passar nele. E, quando apliquei, ele falou: 'é gelada igual a que ele (agressor) passava em mim'", contou ela. Em contato com a reportagem, Hellen, a mãe da criança, disse que não sabia das agressões e que foi ameaçada por conta da repercussão do caso. Ela explicou que só foi à delegacia no último sábado, pois foi deixar seu filho mais novo, de 1 ano, na casa da avó. Hellen diz temer que o marido agrida seu filho.

A criança está sob o efeito de medicamentos. "Ele está melhor. Ontem (sábado), por volta de umas 2h da manhã que ele conseguiu dormir. Acordou bem, já está brincando com o irmão", contou a tia.

 

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