Por ADRIANA CRUZ

Rio - Quentinhas frias e azedas deixarão de fazer parte da realidade dos agentes penitenciários que atuam no Grupamento de Serviço de Escolta de Presos, da Secretaria de Administração Penitenciária. A reivindicação antiga destes servidores foi autorizada pelo Interventor Federal, general Walter Souza Braga Netto, e publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial.

O auxílio-alimentação será de R$ 12, por dia útil trabalhado. O valor do benefício não será incorporado aos vencimentos. Também ficará excluído da base de cálculo do adicional de tempo de serviço, bem como de quaisquer outros percentuais que incidam sobre a remuneração dos servidores, não sofrendo incidência de contribuição previdenciária e de Imposto de Renda e nem sendo utilizado como base de cálculo para proventos de inatividade ou pensões.

"Esses servidores trabalham o tempo inteiro na rua. Eles tinham que levar quentinhas. Então, o pleito era antigo e agora conseguimos", comemorou o secretário David Anthony. O pedido do tíquete refeição estava engavetado desde 2015 na secretaria. "É uma valorização do profissional de segurança no exercício da profissão. Eles levam os presos às audiências marcadas pelo Tribunal de Justiça", declarou Anthony.

Nova reivindicação

Em março, os servidores voltaram a pedir mudanças no fornecimento de alimentação. Na ocasião, eles mostraram em imagens comidas até com moscas. Não poderão receber o benefício os servidores lotados em outros órgãos, afastados da função, de férias ou que faltarem ao serviço ainda que a ausência seja justificada.

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