Leandro era lotado em ResendeDivulgação
Por RAFAEL NASCIMENTO
Publicado 24/10/2018 08:26 | Atualizado 24/10/2018 20:09

Rio - A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) fez uma megaoperação na manhã desta quarta-feira, em Novo Horizonte, em Nilópolis, em busca dos suspeitos da morte do policial rodoviário federal Leandro Marques Verli, de 39 anos, morto no último dia 15, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Quatro pessoas foram detidas.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos estavam com um relógio que era do policial e foram autuadas por receptação. Os presos foram identificados como: Thiago de Araújo Souto Maior, de 20 anos; Maicon Silva de Deus, 37; Erick Luiz Santos da Silva, 20; e Antonio Carlos Santos da Silva, 22. A polícia investiga a participação dos presos no latrocínio do policial. Na casa de um dos suspeitos, a polícia também recolheu farto material que poderá ajudar a identificar outros acusados do crime. 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) deram apoio à ação, que tem entre um dos objetivos localizar a arma roubada da vítima.

Polícia encontrou relógio do agente da PRF em Novo Horizonte, em NilópolisDivulgação / Polícia Civil

Leandro, que estava de folga, foi atingido na cabeça dentro de seu carro na Rua Nilópolis, no bairro Tomazinho. O policial ingressou na corporação em 2003 e era lotado em Resende, no Sul Fluminense.

Nesta manhã, os policiais realizaram uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão no imóvel de um dos suspeitos. Investigadores já sabem que ele foi um dos sete bandidos que participaram do assassinato. De acordo com o delegado Jefferson Ferreira Nascimento, da DHBF, o material encontrado na casa desse suspeito comprova a participação efetiva no crime. O bandido escapou.

Cartaz divulgado pelo Disque Denúncia Divulgação Disque Denúncia

"Encontramos papéis, roupas, e vamos pedir a prisão dele", revelou o delegado.

Uma recompensa de R$ 15 mil é oferecida pelo Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais (SINPRF/RJ) por informações passadas, exclusivamente ao Disque Denúncia (2253-1177), que levem a identificação dos assassinos do policial.

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