No Jardim da Saudade, houve homenagem aos PMs mortos. No Caju, Dom Orani realizou uma celebração - PMERJ / DIVULGAÇÃO
No Jardim da Saudade, houve homenagem aos PMs mortos. No Caju, Dom Orani realizou uma celebraçãoPMERJ / DIVULGAÇÃO
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O Dia de Finados foi marcado por homenagens a policiais mortos em serviços no estado do Rio. No Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, um monumento foi inaugurado ontem, em memória aos agentes vítimas da violência. Desde o ano passado, 217 PMs foram assassinados.

Ao som da Orquestra Sinfônica da PM, parentes e amigos de farda dos policiais mortos assistiram missas e lotaram o cemitério na Zona Oeste. O porta-voz da corporação, major Ivan Blaz, esteve na cerimônia e disse que essas homenagens fortalecem os militares.

"A situação do policial no Rio é complexa. Nós perdemos nossas vidas, na maioria das vezes, vítimas de assalto. Acabamos de sair de uma crise econômica, mas hoje conseguimos recompletar nosso efetivo nas ruas e isso tem mostrado a queda no número de PMs mortos. Ainda é um número absurdo. Mas é fundamental que tenhamos ações como essa, que mostram carinho e apreço pelos policiais que morreram cumprindo seu dever". Somente neste ano, 83 policiais foram mortos.

Além do memorial, uma exposição virtual, com totens, contendo fotos e histórias dos PMs foi inaugurada ontem no Jardim Sulacap.

Cerca de 2 milhões de pessoas passaram pelos 21 cemitérios da cidade ontem. No Caju, milhares de pessoas assistiram celebração do cardeal Dom Orani Tempesta. Túmulos de artistas, como o cantor Jerry Adriani, que morreu no ano passado, receberam homenagem dos fãs. Em cima da sepultura do artista foi colocado um rádio rosa para relembrar as canções de Jerry.

Outro cemitério que ficou lotado de fãs foi o São João Batista, em Botafogo. Por lá, foram enterradas várias personalidades, como os cantores Cazuza, Clara Nunes, Carmen Miranda e Tom Jobim, além de Santos Dumont e o pintor Cândido Portinari.

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