Gustavo de Oliveira Franklin, o Gustavinho, foi preso com dois comparsas: Victor Vinícius Freires da Silva (Bigodinho) e Nathan dos Santos Alves, (Menorzão) - Divulgação / Polícia Civil
Gustavo de Oliveira Franklin, o Gustavinho, foi preso com dois comparsas: Victor Vinícius Freires da Silva (Bigodinho) e Nathan dos Santos Alves, (Menorzão)Divulgação / Polícia Civil
Por O Dia

Rio - Policiais civis e militares e agentes do Exército prenderam, nesta quarta-feira, um dos bandidos que participou da morte da professora Tânia Maria da Silva Lima, de 51 anos. Gustavo de Oliveira Franklin, conhecido como Gustavinho, foi um dos autores do arrastão em que a educadora, que era diretora da Escola Municipal Jorge Ayres, foi assassinada, no último 30 de março, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Gustavo foi encontrado na comunidade Gogó da Ema juntamente com dois comparsas: Victor Vinícius Freires da Silva, o Bigodinho, e Nathan dos Santos Alves, o Menorzão. Os três praticavam roubo de carro, pedestre e de carga na região.

De acordo com a Polícia Civil, Gustavo possui 18 anotações criminosas e 13 mandados de prisão em aberto; Victor tem 20 anotações e 14 mandados; já Nathan cumula 27 anotações com 20 mandados.

A prisão dos dois aconteceu durante uma operação das forças de segurança no município da Baixada. Desde a madrugada desta quarta, mais de 3 mil agentes, incluindo policiais civis e militares, estão na região em ações contra o crime organizado.

"O crédito pela prisão cabe à investigação da PCERJ. As Forças Armadas vêm apenas dando um apoio de patrulhamento continuo no município, culminando ontem (quarta) com um cerco para facilitar aos policiais civis o cumprimento de mandados em aberto. Pode-se dizer então que a prisão resulta, como no mais todos os bons resultados da Intervenção Federal, de uma integração de esforços entre todos os órgãos envolvidos. Nesse caso em especial, mérito preponderante da nossa PCERJ", destacou o porta-voz do Comando Conjunto da Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio, o Coronel Carlos Cinelli.

O caso

Tânia Maria era diretora da Escola Municipal Jorge Ayres - Arquivo Pessoal

A professora Tânia foi baleada na cabeça quando tinha acabado de sair de uma comemoração de Páscoa na escola onde trabalhava. Ela foi vítima de um arrastão na Avenida Automóvel Clube, no bairro Três Setas, e não conseguiu tirar o cinto de segurança e sair de seu veículo. A educadora chegou a ficar internada em estado grave por cinco dias no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (Saracuruna), em Caxias, mas não resistiu aos ferimentos.

No dia 11 de julho, a polícia prendeu um outro bandido que participou do crime. Thiago de Almeida Peres, conhecido como Canelão, de 22 anos, é apontado como o autor do disparo que atingiu a cabeça da diretora.

A professora foi enterrada no Cemitério Jardim da Saudade, em Edson Passos - Márcio Mercante / Agência O Dia

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