Pedro Henrique Marciano foi preso apartamento de Copacabana - Divulgação / Polícia Civil
Pedro Henrique Marciano foi preso apartamento de CopacabanaDivulgação / Polícia Civil
Por O Dia

Rio - Policiais civis do Rio e de Goiás prenderam, nesta quarta-feira, um dos suspeitos de envolvimento na morte do turista argentino Matías Sebastian Carena, então com 28 anos. Pedro Henrique Marciano, conhecido como PH, de 26 anos, foi um dos quatro brasileiros que participaram de um briga envolvendo um grupo de argentinos, que culminou com a morte do turista, que era jogador de futsal do clube argentino Circulos Unidos, em março de 2017, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. PH foi encontrado em um apartamento na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no bairro vizinho do que aconteceu o crime.

De acordo com a Polícia Civil do Rio, PH é um dos integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo especialista em ataques a caixas eletrônicos com o uso de explosivos. Ele também é suspeito de vender armas para diferentes estados. Em Goiás, há um mandado de prisão em aberto contra ele por furto qualificado e organização criminosa.

O traficante já havia sido preso em abril de 2017, mas foi solto no fim do mesmo ano.

O crime

De acordo com as investigações, Matías foi morto durante uma briga, na saída da boate Barzin, na Rua Vinícius de Moraes. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento, mostrando que o turista recebeu um soco e bateu com a cabeça no chão. Na sequência, outros homens chutaram e bateram no argentino com uma muleta.

O argentino Matías Sebastian Carena - Arquivo Pessoal

Dos quatro envolvidos na morte de Matías está o ex-integrante do grupo de pagode Karametade, o cantor Valterson Ferreira Cantuária, 29 anos, conhecido como Toddy Cantuária. Ele foi preso em agosto do ano passado, perto da Torre Eiffel, em Paris, na França, para onde havia fugido após o crime. O músico foi extraditado para o Brasil e teve sua liberdade negada no fim de 2017.

Os outros dois indiciados pelo homicídio são Thiago Noroes Lessa Silva, o Kadu Lessa, e Júlio Cesar Oliveira Godinho, que se entregou à polícia dois meses depois do crime, mas foi liberado momentos depois.

O cartaz divulgado na época do crime com os quatro envolvidos - Divulgação / Disque Denúncia

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