Enterro do sargento da PM Fábio de Almeida Correa, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio - Márcio Mercante/ Agência O Dia
Enterro do sargento da PM Fábio de Almeida Correa, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do RioMárcio Mercante/ Agência O Dia
Por Antonio Puga

Rio - Dois policiais militares foram enterrados no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira. 

O primeiro enterro foi do sargento Fábio de Almeida Correa, de 45 anos, lotado no Batalhão de Rondas Especiais e Controles de Multidões (RECOM). O sepultamento aconteceu no início da tarde. Seu pai, Fabiano Correa, diz não acreditar até agora na morte do filho. Ele estava indo para a casa do sargento, para a festa de aniversário de sua neta - filha de Fábio - quando recebeu a notícia. 

Fábio foi morto a tiros por assaltantes na madrugada de quarta-feira, em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio. Ele estava acompanhado de uma mulher e não reagiu ao assalto, mas foi baleado após ser identificado como policial militar. O militar chegou a ser socorrido para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Norte, mas não resistiu.

Diogo Gama Alves foi morto na quarta-feira, 14, após furar blitz do Exército, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense - Márcio Mercante/Agência O Dia

O segundo enterro foi do PM Diogo Gama Alves Mota, de 35 anos, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Andaraí, morto enquanto seguia para o trabalho. Seu corpo foi sepultado à tarde, também no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. O enterro foi acompanhado pelo coordenador de Polícia Pacificadora, coronel Rogério Figueiredo. Diogo Motta estava na PM há cinco anos e era motorista do comandante da UPP do Andaraí. 

Diogo furou um bloqueio do exército em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, durante uma megaoperação das forças de segurança, na madrugada desta quarta-feira, e foi baleado. O soldado teria confundido militares com criminosos que atuam em comunidades da região.  

Segundo o pai do policial, Gilmar Motta, a família ainda não decidiu se ira processar a União pela morte do filho.

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