Após acidente que matou criança de dois anos, cruzamento no Humaitá ganha nova sinalização - Divulgação
Após acidente que matou criança de dois anos, cruzamento no Humaitá ganha nova sinalizaçãoDivulgação
Por O Dia

Rio - O cruzamento entre as ruas Conde de Irajá e Capistrano de Abreu, em Botafogo, Zona Sul do Rio ganhou nova sinalização nesta quinta-feira. No local ocorreu acidente entre uma van e um táxi, na segunda-feira, que deixou uma criança de 2 anos morta e três pessoas feridas. Após o acidente, o local recebeu a visita do secretário da Casa Civil, Paulo Messina, que realizou uma vistoria com a presença de equipes da CET-Rio. 

Apesar de verificar que a sinalização estava adequada, a Prefeitura optou por realizar novas intervenções acima do padrão no local, optando inclusive pela instalação de um obstáculo físico, no caso, uma ondulação transversal (quebra-mola). Também foram realizadas limpezas e trocas de placas já existentes, além da instalação de pinos de borracha para coibir o estacionamento irregular. 

"Durante a vistoria, ontem à tarde, foi verificada que há, sim, sinalização adequada no local, o que, no entanto, infelizmente, não impede que os motoristas infrinjam as leis de trânsito", comentou Messina. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, na colisão, um dos veículos atingiu mãe e filho, que estavam na calçada. O menino Nicolas Antônio Reis chegou a ser levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, mas já deu entrada na unidade em óbito. A mãe Susan Reis, de 43 anos, tem quadro de saúde estável.

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A passageira do táxi Vera Lúcia Torino, de 69 anos, e o motorista Pedro Francisco, de 47 anos, também ficaram feridos, mas negaram atendimento dos Bombeiros. Taxista há sete anos, Pedro disse estar desolado. "Eu machuquei apenas a mão e a perna, mas por dentro estou arrasado. Sou pai de seis filhos e me coloco no lugar da família, ver um menino lindo se debatendo dói muito”, desabafou.

O taxista também afirmou que prestou depoimento junto ao motorista da van, e os dois foram liberados. "Ele foi liberado sem mais nem menos, isso é absurdo. A van estava totalmente errada, a preferência era minha. Mas foi muito rápido, nem sei quem de fato atingiu a mãe e a criança."

Maurício Lourenço, de 44 anos, trabalha ao lado de onde aconteceu a tragédia, no banco de sangue Hematologistas Associados, e ajudou nos primeiros socorros. “Um médico e um pediatra do banco de sangue socorreram as vítimas, mas infelizmente a criança estava muito machucada”, contou ele.

“A gente já esperava que uma hora ia ter uma tragédia, porque a todo momento tem um acidente. Trabalho aqui há quatro anos e ninguém nunca respeita o cruzamento, os carros sempre atravessam sem parar”, acrescentou.

Morador de Duque de Caxias, Adão Jorge da Costa, de 60 anos, teve a traseira do carro destruída pela van. “Eu vim para uma consulta médica, e quando voltei a van estava em cima do meu carro. Ainda bem que não presenciei a tragédia”, disse ele.

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