Rio - Uma tentativa de assalto na Rua da Passagem, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, terminou com um suspeito morto na manhã desta sexta-feira. Um outro criminoso conseguiu fugir do local. Não há informações de outros feridos.
Segundo informações compartilhadas pela PM nas redes sociais, os policiais surpreenderam os assaltantes durante a ação, momento em que houve o confronto. Uma arma foi apreendida.
Segundo informações apuradas pelo O DIA, os dois assaltantes estavam em uma moto passando pela esquina da Arnaldo Quintela com a Rua da Passagem quando abordaram um motoqueiro. O homem estava saindo do veículo para entregar a moto quando os policiais passaram em uma viatura pelo local. Os PMs estavam indo para o Batalhão, localizado na rua Alvaro Ramos, a 800 metros do local do assalto.
Os policiais desceram da viatura e realizaram a abordagem, momento em que os criminosos começaram a atirar, ocorrendo um confronto. O criminoso que estava na moto conseguiu fugir pela contramão da Rua da Passagem. O outro começou a correr pela rua trocando tiros com os policiais e acabou sendo baleado e morreu no local.
Segundo testemunhas, o criminoso caiu ferido em frente a um prédio. O porteiro chegou a sair para ajudar achando que se tratava de um popular ferido, mas quando chegou perto avistou a arma do assaltante e a chutou para longe até a polícia chegar.
Juliana Dominguez, uma professora de 36 anos, que mora no local há dez anos, estava na porta de seu prédio com o seu filho de sete anos quando tudo aconteceu. "Isso me choca muito, mas não me surpreende mais. A cidade está extremamente violenta, isso acontece todo dia", contou. "Já mudei muito a minha rotina por conta da violência aqui no bairro", desabafou.
Uma testemunha, que pediu para não ser identificada, estava em casa quando os tiros começaram e conseguiu ver toda a ação de sua janela. "Quando os tiros começaram eu já imaginei logo que seria algum assalto ou algo do tipo. Fui para a janela e vi o cara já caindo e o outro fugindo de moto pela contramão", contou.
"A gente vai quase toda a semana lá no batalhão pedir ajuda porque aqui não tem policiamento. Há poucos metros do batalhão e a gente não vê a polícia fazendo a sua parte", desabafa. A ocorrência foi a cerca de 800 metros do 2ºBPM.
