Pai e irmã de Marielle receberam a homenagem das mãos de Freixo - Rafael Wallace / Alerj
Pai e irmã de Marielle receberam a homenagem das mãos de FreixoRafael Wallace / Alerj
Por O Dia

Rio - A vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março juntamente com o motorista Anderson Gomes, foi homenageada pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta segunda-feira. No dia em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o pai e a irmã da ex-parlamentar, Antônio Francisco da Silva e Anielle Franco, respectivamente, receberam a Medalha Tiradentes e o Diploma Post-Mortem das mãos do deputado Marcelo Freixo (PSol), com quem Marielle trabalhou por 10 anos.

"Hoje é uma grande homenagem ao amor, porque é isso que a Mari representa. Eu daria tudo para nesse momento estar dividindo isso com ela", destacou Freixo.

Emocionado, o pai de Marielle disse que a cerimônia mostra o quanto o trabalho da sua filha foi importante para tanta gente. "Essa é mais uma homenagem que a nossa família vai receber, das muitas que nós já temos recebido, o que prova que a atuação de Marielle foi muito marcante, contundente e em defesa dos direitos humanos", ressaltou.

Plenário da Alerj em solenidade do Dia dos Direitos Humanos - Rafael Wallace / Alerj

Anistia Internacional

Ele disse ainda estar confiante nas investigações sobre a morte da filha. "Nós continuamos confiando que teremos em breve essa resposta. Há nove meses, Marielle teve a sua vida ceifada e até hoje não nasceu a resposta que nós queremos ouvir", disse.

A diretora executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck, destacou o papel de Marielle na luta pelos direitos humanos. "Hoje, aqui na Alerj, é o dia que reúne pessoas de todas as áreas e de todas as lutas para dizer que Marielle não foi interrompida e que a luta dos direitos humanos não será interrompida, e pra dizer que a Declaração Universal de Direitos Humanos precisa ser levada mais adiante e precisa ser vivida na prática. Homenagear a Marielle é mais uma vez afirmar que continuaremos lutando para que os direitos humanos sejam um direito de todos", ressaltou Jurema.

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