Ex-governador Luiz Fernando Pezão estava preso em desdobramento da Lava Jato no RioARQUIVO O DIA
Por Agência Brasil

Rio - A defesa do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, entrou com pedido de habeas corpus, nesta segunda-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido de liberdade foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso. A petição está em segredo de Justiça. e os detalhes não foram divulgados.

Pezão foi preso na semana passada pela Polícia Federal (PF), a pedido de Ministério Público Federal (MPF), em uma nova fase da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro. Segundo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o pedido de prisão foi necessário para “garantir a ordem pública, paralisando a prática de organizações criminosas em curso”.

A operação tem como base depoimentos do economista Carlos Emanuel Carvalho Miranda, ex-operador do ex-governador Sérgio Cabral e delator premiado que detalhou o suposto esquema que teria garantido uma mesada de R$ 150 mil a Pezão, entre 2007 a 2014, período que este era vice-governador.

Os advogados do governador sustentam que a prisão preventiva é ilegal e que Pezão sempre esteve à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. Para os defensores de Pezão, a prisão para evitar eventual risco de reiteração dos supostos crimes não se sustenta porque todos os demais acusados de integrar a "organização criminosa" já estavam presos.

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