O chefe de Polícia, delegado Rivaldo Barbosa, deu declaração após solenidade de inauguração da Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de IntolerânciaAgência Brasil
Por Agência Brasil
Publicado 13/12/2018 19:56

Rio - A operação policial deflagrada, nesta quinta-feira, contra uma quadrilha em vários pontos do Rio e em uma cidade de Minas Gerais é mais um passo para elucidar o caso que envolve a morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. A afirmação é do chefe de Polícia do Rio, delegado Rivaldo Barbosa, que evitou dar detalhes da ação de busca aos executores e mandantes do crime, que completa nove meses nesta sexta-feira.

“Este é mais um passo que a Polícia Civil está dando. Trabalhando, mostrando para a sociedade que nós estamos trabalhando para esclarecer. Nós não estamos parados. Estamos trabalhando para que a gente dê uma resposta necessária e suficiente, com provas robustas, para que as pessoas que forem presas, sejam condenadas”, disse Rivaldo, após solenidade de inauguração da Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

O chefe de Polícia não comentou, contudo, informações divulgadas pelo jornal O Globo, de que a quadrilha alvo da ação está envolvida em clonagem de veículos, e de que seus integrantes poderiam estar envolvidos na clonagem do automóvel Cobalt usado pelos assassinos de Marielle, no dia 14 de março deste ano.

“Nós temos uma estratégia e nós estamos cumprindo esta estratégia. Que é da Delegacia de Homicídios, da chefia de Polícia e da Secretaria de Segurança Pública. Nós estamos indo nesta estratégia e a gente tem que manter sigilo. Outras ações vão ser realizadas, mas no momento certo a gente vai desencadear”, disse Rivaldo, ao deixar as instalações da nova delegacia.

Questionado sobre as declarações do criminoso Orlando Curicica, que está preso na Penitenciária Federal de Mossoró e depôs ao Ministério Público Federal sustentando que Rivaldo recebeu R$ 300 mil de criminosos para não elucidar fatos ligados a contraventores, o chefe de Polícia não quis se pronunciar. “Eu não tenho o que falar”, limitou-se a dizer.

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