O governador eleito, Wilson Witzel, participa de cerimônia de diplomação no auditório da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), no Centro do Rio, nesta terça-feira (18).Luciano Belford/ Agência O Dia
Por Agência Brasil
Publicado 18/12/2018 15:21 | Atualizado 18/12/2018 15:22

Rio - O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e o vice-governador eleito, Cláudio Castro, foram diplomados na manhã de hoje (18) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. A cerimônia ocorreu no auditório da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e diplomou também os senadores eleitos, Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira, além de seus suplentes e dos deputados federais e estaduais eleitos no Rio de Janeiro.

O Rio de Janeiro tem 46 deputados federais e 70 deputados estaduais. Entre os federais diplomados estava o deputado Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara dos Deputados.

Em seu discurso, o governador eleito reconheceu que ele e os deputados estaduais têm pela frente "uma dificílima missão de colocar a casa em ordem".

"Não vamos decepcionar aqueles que depositaram não apenas o voto na urna, mas a esperança em um estado melhor e em um Brasil melhor", disse Witzel.

Ele prometeu tomar medidas administrativas para o corte de despesas e disse que os secretários estão orientados a reduzir os gastos em 30%. Ele afirmou que pretende atrair investimentos públicos e privados no primeiro ano de governo, para melhorar a situação orçamentária, e disse que também fará ações contra a sonegação fiscal.

O governador eleito voltou a dizer que criará um Conselho de Segurança que reunirá órgãos do Executivo e do Judiciário. Esse conselho terá uma Secretaria Executiva que será responsável por dar efetividade a ações acertadas. A secretaria também atuará na transição para que possa ser extinta a Secretaria de Estado de Segurança, proposta defendida por Witzel.

"O modelo de segurança pública não está funcionando. Essa estrutura é esquizofrênica ao processo penal. As polícias têm que trabalhar integradas sem a necessidade de uma outra estrutura, o que torna o processo penal mais lento e por isso a dificuldade que se tem hoje de fazer uma série de ações de políticas públicas para obter a redução dos índices de criminalidade". 

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