Helicóptero da Polícia Militar que caiu no Canal do Cunha, na Baía de Guanabara, começou a ser retirado no início da noite de segunda-feira - Fernanda Dias/Agência O Dia
Helicóptero da Polícia Militar que caiu no Canal do Cunha, na Baía de Guanabara, começou a ser retirado no início da noite de segunda-feiraFernanda Dias/Agência O Dia
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - A hipótese mais provável para o acidente que culminou na queda do helicóptero da Polícia Militar na manhã de segunda-feira na Baía de Guanabara é falha humana ou técnica. A informação foi confirmada por uma fonte do Grupamento Aeromóvel (GAM) da corporação. A aeronave com quatro tripulantes caiu durante um pouso de emergência no Canal do Cunha, matando o sargento Felipe Marques de Queiroz, 37 anos, que ficou submerso por cerca de 15 minutos, preso às ferragens.  

O helicóptero passou por uma perícia na noite de segunda-feira e está no Comando de Operações Especiais da PM (COE), em Ramos, próximo ao local do acidente. Para um militar do GAM, ainda é cedo para dizer se a aeronave foi ou não atingida por tiros, já que a perícia realizada na segunda foi preliminar e rápida, por conta da periculosidade do local. A perícia será aprofundada por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), acompanhados pela corregedoria da PM.

O sargento Felipe Marques de Queiroz, 37 anos, morreu no acidente após ser o último socorrido. Segundo o porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, Queiroz ficou submerso, dentro da aeronave, durante o resgate que demorou entre dez e quinze minutos. Fliess acrescentou que a provável causa da morte foi afogamento. Os outros três foram resgatados antes porque conseguiram sair sozinhos do helicóptero, contou Fliess. O Sargento Queiroz estava na corporação desde 2005, era casado e deixa três filhos. O agente estava há 10 anos no GAM. Amigos contam que era apaixonado pela profissão.

A aeronave da Polícia Militar caiu no Canal do Cunha, na Baía de Guanabara, na altura da Ilha do Fundão, na Zona Norte do Rio. Havia quatro tripulantes na aeronave do Grupamento Aeromóvel (GAM), que sobrevoava a região para reforçar o patrulhamento na Linha Vermelha, quando precisou fazer um pouso forçado na água. Um policial morreu e outros três ficaram feridos.

 

 

Você pode gostar