Alíquota de contribuição de PMs e bombeiros militares é de 14% desde o início de 2018, assim como a dos servidores civis de todos os Poderes do Estado do Rio de Janeiro -  Estefan Radovicz
Alíquota de contribuição de PMs e bombeiros militares é de 14% desde o início de 2018, assim como a dos servidores civis de todos os Poderes do Estado do Rio de Janeiro Estefan Radovicz
Por O Dia

Rio - A Polícia Militar passará a usar um programa de reconhecimento facial e de placa de veículos no Carnaval deste ano em Copacabana. A medida foi anunciada pelo secretário de Estado de Polícia Militar, Coronel Rogério Figueredo de Lacerda.

De acordo com o secretário, o projeto é resultado de uma parceria entre as Secretarias de Polícia Militar e de Polícia Civil, Detran, Prefeitura do Rio de Janeiro e a Oi. O programa foi concebido a partir de um software desenvolvido pela empresa de telefonia.

Utilizando de forma integrada as câmeras instaladas em Copacabana, o programa consiste no envio de informações on line e on time para uma central que ficará instalada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). As imagens faciais e das placas dos veículos serão analisadas por operadores que utilizarão os bancos de dados Polícia Civil (caso de reconhecimento facial) e do Detran. O programa poderá ser replicado, sem dificuldades, em outros bairros dotados de câmeras.

"Numa blitz ou mesmo num bloco, poderemos detectar de forma imediata a presença de um criminoso ou de um carro roubado", explica o Coronel Figueredo, ressaltando que o programa será implantado praticamente a custo zero para o Governo do Estado.

A outra novidade anunciada pelo Coronel Figueredo, aliando tecnologia à segurança pública, será implantada brevemente na Ilha do Governador, como projeto piloto. Trata-se do registro de ocorrências de baixo potencial ofensivo, que passará a ser feito pelos policiais militares do 17º BPM (Ilha) em um tablet e enviado do local do fato para a 37ª DP (Ilha).

Nos casos de menor gravidade, como pequenos furtos, desentendimento entre vizinhos, entre outros, os policiais militares não precisarão mais conduzir os envolvidos à delegacia e ficar à espera do registro. Eles enviarão o registro através de uma plataforma digital, que estará interligada ao sistema da Polícia Civil e do batalhão da área.

Os policiais militares, que participarão projeto piloto, estão sendo treinados na Academia de Polícia Civil para pôr em prática o projeto, que promete que em menos de 30 minutos o registro de ocorrência esteja concluído e os policiais militares liberados para o patrulhamento das ruas. Atualmente, um registro de ocorrência, independentemente da gravidade do fato, é feito em duas horas.

"Estudos mostram que 68% das ocorrências são de baixo potencial ofensivo ou as chamadas assistenciais. Esse projeto vai dinamizar o policiamento e será replicado em todo o Estado, na medida em que passarmos a dominar todo o sistema", afirma o Coronel Figueredo. 

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