Soldado confessou crime a delegado e se entregou - Anderson Justino  / Portal Plantão Enfoco
Soldado confessou crime a delegado e se entregouAnderson Justino / Portal Plantão Enfoco
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - O soldado PM Luiz Felipe Mendes de Souza, suspeito de matar Bruno Gonçalves Crespo, 38 anos, e alvo de uma operação da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) na manhã desta quinta-feira, se entregou no começo da tarde. O policial, que é lotado no 23º BPM (Leblon), chegou à especializada acompanhando de um advogado e confessou o crime ao delegado Gabriel Poiava. O motorista do chefe de gabinete da Prefeitura de Niterói foi baleado pelo PM em um bar em Itaipuaçu, em Niterói, na madrugada do dia 19.

"Ele estava escondido em Duque de Caxias e se apresentou no batalhão de lá. Confessou (o crime) e disse que no dia do fato estava comemorando o aniversário de casamento com a esposa e amigos", afirmou o delegado. "Ele afirmou, ainda, que infelizmente estava muito alcoolizado e disparou”, completou Poiava.

De acordo com a Polícia Civil, Luiz Felipe correu para dentro do carro onde sua mulher dormia após o crime e ela fugiu dirigindo o veículo. “Vamos avaliar qual é a participação dela no crime. A arma usada já foi encontrada e está sendo trazida para a delegacia”, disse o investigador.

“Autor e vítima não se conheciam. Aquela foi uma discussão banal que causou uma tragédia”, contou Poiava. O soldado prestou depopimento e foi levado para a Unidade Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, também em Niterói, por colegas da Corregedoria Interna da PM.

Tiro pelas costas

De acordo com as investigações, que duraram cerca de 10 dias, momentos antes do crime o policial discutiu com Bruno por causa da disputa de lugares em um bar na Rua Professor Cardoso Menezes (conhecida como antiga Rua 1).

Após a confusão, o policial saiu do local, foi para casa pegar uma arma e voltou para executar o motorista. Ele passou pelo local dentro de um Chevrolet Onix branco, saiu do carro e atirou contra Bruno pelas costas, fugindo em seguida. A esposa da vítima presenciou o crime.

Você pode gostar
Comentários