Rio - Dois seguranças que presenciaram o estrangulamento de Pedro Henrique Gonzaga e não impediram a morte do jovem prestam depoimento, desde as 10h30, desta quarta-feira, na Divisão de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Pedro foi imobilizado até a morte pelo segurança Davi Amâncio no supermercado Extra, no mesmo bairro, em frente a outros agentes.
Apesar de já terem prestado depoimento, os dois seguranças foram intimados novamente. Dessa vez, investigadores do caso avaliam a possibilidade deles responderem por homicídio doloso, por não terem interferido na ação do colega e assumirem o risco de morte.
A mãe de Pedro, Dinalva dos Santos de Oliveira não tinha depoimento previsto para hoje, mas chegou por volta das 13h e não quis falar com a imprensa. Ela estava acompanhada do advogado Marcello Ramalho e, de acordo com ele, Dinalva foi na DH para formalizar a representação de lesão corporal sofrida enquanto tentava salvar o filho.
"No momento que ela tenta retirá-lo de cima do filho, ele procede uma agressão contra ela, que rola no chão e lesiona o cotovelo", explica Marcello.