Funcionários do hipermercado Extra estiveram novamente na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, para serem ouvidos pelo delegado - FOTOS DE LUCIANO BELFORD/ AGÊNCIA O DIA
Funcionários do hipermercado Extra estiveram novamente na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, para serem ouvidos pelo delegadoFOTOS DE LUCIANO BELFORD/ AGÊNCIA O DIA
Por Antonio Puga

Rio - Dois seguranças que presenciaram o estrangulamento de Pedro Henrique Gonzaga e não impediram a morte do jovem prestam depoimento, desde as 10h30, desta quarta-feira, na Divisão de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Pedro foi imobilizado até a morte pelo segurança Davi Amâncio no supermercado Extra, no mesmo bairro, em frente a outros agentes.

Apesar de já terem prestado depoimento, os dois seguranças foram intimados novamente. Dessa vez, investigadores do caso avaliam a possibilidade deles responderem por homicídio doloso, por não terem interferido na ação do colega e assumirem o risco de morte.

A mãe de Pedro, Dinalva dos Santos de Oliveira não tinha depoimento previsto para hoje, mas chegou por volta das 13h e não quis falar com a imprensa. Ela estava acompanhada do advogado Marcello Ramalho e, de acordo com ele, Dinalva foi na DH para formalizar a representação de lesão corporal sofrida enquanto tentava salvar o filho.

"No momento que ela tenta retirá-lo de cima do filho, ele procede uma agressão contra ela, que rola no chão e lesiona o cotovelo", explica Marcello. 

Chegando na Delegacia de Homicídio (DH) na Barra da Tijuca, Dinalva Oliveira mãe do Pedro Henrique Gonzaga morto pelo segurança do Supermercado Extra, acompanha do advogado Marcello Ramalho (terno) e marido Oswaldo Filho. Foto: Severino Silva/Agência O Dia - Severino Silva/Agência O Dia
A partir das 14h, Davi Amâncio é esperado para prestar novo depoimento. Os outros dois seguranças ainda estão na delegacia e não tiveram as identidades reveladas.

 

 

 

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