Vítima foi roubada e ainda passou por constrangimento em público - Reprodução / Internet
Vítima foi roubada e ainda passou por constrangimento em públicoReprodução / Internet
Por LUIZ PORTILHO

Rio - O vigilante Paulo Santos, de 42 anos, passou por uma situação inusitada ao ser vítima de um assalto em uma casa lotérica na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio. Com R$ 200 no bolso, decidiu ir ao local para fazer apostas quando foi surpreendido por um homem armado. Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento flagraram a ação, que ocorreu nesta segunda-feira.

A vítima ainda tratou o caso com bom humor. "Fiquei só de cueca. Uma cueca toda colorida. Tá todo mundo me zoando", brinca.

Segundo ele, o criminoso foi o ameaçou. "Ele usou palavras agressivas. Disse para eu dar o dinheiro todo que estava nas minhas calças. Falou que ia me encher de tiro. Dei o que tinha".

Rio, 20/02/2019 - Fachada da lotérica Salvador da Pátria, na Praça da Bandeira onde vítima de saidinha de banco teve que tirar a roupa- Foto: Márcio Mercante/Agência O Dia - Marcio Mercante / Agencia O Dia

Mas a vítima ainda conseguiu guardar os bilhetes da aposta feita na lotérica. "Eu só queria fazer uma fé. Espero que meus bilhetes estejam premiados".

QUADRILHA ESPECIALIZADA

De acordo com a 18ª DP (Praça da Bandeira), que investiga o caso, pelo menos cinco bandidos participaram da ação, orquestrada por uma quadrilha especializada em saidinhas de banco. Um deles foi identificado. Segundo a polícia, o homem que abordou a vítima na lotérica tem 33 anos e dez anotações criminais.

Rio, 20/02/2019 - Roberto Ramos, delegado da 18ª DP, Praça da Bandeira, fala sobre saidinha de banco em que a vítima ficou de cuecas, após sair do Itaú da Praça da Bandeira e ser roubado na Lotérica Salvador da Pátria - Foto: Márcio Mercante/Agência O Dia - Marcio Mercante / Agencia O Dia

De acordo com a investigação, a ação ocorreu porque um dos suspeitos deu uma informação errada ao dizer que a vítima havia sacado R$ 20 mil em uma agência bancária. Ainda de acordo com a apuração policial, a quadrilha conta com aval de traficantes para agir na Grande Tijuca. "Vamos pedir reforço em outras delegacias para prender esses criminosos onde eles estiverem", disse o delegado Roberto Ramos, da 18ª DP.

 

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