Rio de Janeiro - 20/02/2019 - Chegando na Delegacia de Homicídio (DH) na Barra da Tijuca, Dinalva Oliveira mãe do Pedro Henrique Gonzaga  morto pelo segurança do Supermercado Extra, acompanhada do advogado Marcello Ramalho (terno) e marido Oswaldo Filho. Foto: Luciano Belford/Agência O Dia - Luciano Belford/Agência O Dia
Rio de Janeiro - 20/02/2019 - Chegando na Delegacia de Homicídio (DH) na Barra da Tijuca, Dinalva Oliveira mãe do Pedro Henrique Gonzaga morto pelo segurança do Supermercado Extra, acompanhada do advogado Marcello Ramalho (terno) e marido Oswaldo Filho. Foto: Luciano Belford/Agência O DiaLuciano Belford/Agência O Dia
Por Antonio Puga

Rio - Os seguranças da unidade da Barra da Tijuca do hipermercado Extra acusados de envolvimento na morte de Pedro Henrique Gonzaga, 19 anos, asfixiado e estrangulado na última quinta-feira por Davi Ricardo Moreira Amâncio, 33, prestaram depoimento na tarde desta quarta-feira na sede da Delegacia de Homicídios (DH). Segundo a polícia, as falas serão gravadas. David Amâncio chegou por volta de 16h30 no local. 

Dinalva Oliveira, mãe da vítima, compareceu à delegacia nesta manhã para apresentar um laudo do IML que constatou uma lesão no seu braço esquerdo. Segundo depoimento, que durou cerca de 30 minutos, o ferimento foi causado por Davi Amâncio quando ela tentava impedir o estrangulamento do filho. Ela deixou a unidade policial sem falar com a imprensa. Também pela manhã, funcionários do Extra que presenciaram a ação dos seguranças prestaram depoimento na delegacia.

Segundo o advogado da família, Marcello Ramalho, ela disse no depoimento que foi empurrada pelo segurança quando tentou separar a briga e ficou com o braço machucado. Ontem, Dinalva fez exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML).

"No momento que ela tenta retirá-lo de cima do filho, ele procede uma agressão contra ela, que rola no chão e lesiona o cotovelo", explicou Marcello.

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