Rio - Os seguranças da unidade da Barra da Tijuca do hipermercado Extra acusados de envolvimento na morte de Pedro Henrique Gonzaga, 19 anos, asfixiado e estrangulado na última quinta-feira por Davi Ricardo Moreira Amâncio, 33, prestaram depoimento na tarde desta quarta-feira na sede da Delegacia de Homicídios (DH). Segundo a polícia, as falas serão gravadas. David Amâncio chegou por volta de 16h30 no local.
Dinalva Oliveira, mãe da vítima, compareceu à delegacia nesta manhã para apresentar um laudo do IML que constatou uma lesão no seu braço esquerdo. Segundo depoimento, que durou cerca de 30 minutos, o ferimento foi causado por Davi Amâncio quando ela tentava impedir o estrangulamento do filho. Ela deixou a unidade policial sem falar com a imprensa. Também pela manhã, funcionários do Extra que presenciaram a ação dos seguranças prestaram depoimento na delegacia.
Segundo o advogado da família, Marcello Ramalho, ela disse no depoimento que foi empurrada pelo segurança quando tentou separar a briga e ficou com o braço machucado. Ontem, Dinalva fez exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML).
"No momento que ela tenta retirá-lo de cima do filho, ele procede uma agressão contra ela, que rola no chão e lesiona o cotovelo", explicou Marcello.