O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim  - FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
Por O Dia

Rio - O processo de mediação para um acordo entre as famílias das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu e o Flamengo está encerrado. Foi o que garantiram parentes e membros da defensoria pública, ao fim da reunião desta quinta-feira, no Tribunal de Justiça do Rio. Os valores oferecidos pelo Rubro-Negro irritaram os familiares. É o caso de Marília de Barros Filho, mãe de Arthur Vinícius.

"A gente vem pra uma reunião e você acha que vai tentar alguma coisa e o que você resolve? Nem respeito por nós eles têm", declarou. Mais cedo, o desembargador Cesar Cury já havia admitido a complexidade da mediação.

Segundo o MP, o clube da Gávea ofereceu uma quantia entre R$ 300 E 400 mil reais, mas a defensoria sugeriu que os números chegassem aos R$ 2 milhões por família.

"É uma situação bastante difícil, muito complexa e sem precedentes. Chegar a uma conclusão é um trabalho difícil. O processo judicial tende a ser muito demorado e pode frustrar qualquer reparação para as famílias das vítimas e penalizar os demais participantes", afirmou Cesar.

MPT pede bloqueio de bens

O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu o bloqueio e penhora dos bens do Flamengo. A medida, segundo nota do MPT, é para “garantir o pagamento de indenizações trabalhistas, a serem apuradas em ação principal futuramente ajuizada, de todos os envolvidos no incêndio que vitimou fatalmente dez jovens”. A ação está na 13ª Vara.

Na última quarta-feira, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro pediram o bloqueio de R$ 57,5 milhões das contas clube e o fechamento imediato do Centro de Treinamento George Helal, o Ninho do Urubu, onde no dia 8 ocorreu o incêndio no alojamento dos atletas de base, que matou dez pessoas e feriu três.

Com informações da Agência Brasil

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