Beatriz Schunck, de 18 anos, morreu com um tiro no tórax no Morro do Urubu, na Zona Norte do Rio - REPRODUÇÃO DO FACEBOOK
Beatriz Schunck, de 18 anos, morreu com um tiro no tórax no Morro do Urubu, na Zona Norte do RioREPRODUÇÃO DO FACEBOOK
Por *Luiza Ferraz

Rio - A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte de Beatriz Schunck, de 18 anos. A jovem foi assassinada a tiros na madrugada desta segunda-feira na esquina da Rua Solimões com a Rua Luís Vargas, na comunidade Morro do Urubu, em Piedade, Zona Norte do Rio. Segundo moradores que passaram pela região durante a manhã, o corpo de Beatriz ainda estava no chão por volta das 7h. O sepultamento da estudante está previsto para esta terça-feira, às 11h no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio.

Segundo Luciano Mendes, de 45 anos, pai da jovem, Beatriz foi beber com as amigas na comunidade, onde uma delas mora, após voltarem de um bloco de Carnaval. "Elas estavam em um trailer e aí veio um carro, o motorista disse 'tranquilidade morador, não tem nada não' e o carona efetuou os disparos, mas foi muito tiro mesmo", conta Luciano, que foi avisado e chamado para o local quando ela foi atingida.

"Uma menina bonita, estudava, falava bem, falava inglês, estava aprendendo espanhol, ela era muito querida, muito educada, sabia se expressar e era muito família", conta o pai, que tem outros dois filhos homens, um de 3 anos, que segundo ele era muito apegado à irmã, e outro de 12. Para ele e para a família, o mais importante, agora, é descansar. "Pra gente que está aqui esperando (a liberação do corpo no IML) é uma eternidade, a gente quer levar ela logo cedo (para ser sepultada) pra mim e pra minha esposa descansarmos porque a gente está sofrendo com essa situação toda", explica.

O pai afirma que Beatriz foi atingida por um único tiro na região do tórax. De acordo com a Polícia Militar, o 3º BPM (Méier) foi acionado para o caso no interior da comunidade. Os agentes encontraram o corpo e acionaram a Delegacia de Homicídios (DH). De acordo com a Polícia Civil, as testemunhas foram ouvidas e a especializada está em busca de imagens de câmeras de segurança e informações que possam levar à autoria do crime. 

*Estagiária com colaboração do repórter Raimundo Aquino e sob supervisão de Thiago Antunes

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