Por O Dia

A metáfora da barragem. Vivemos imersos em rios de números e dividendos. O sistema financeiro é implacável e cobra juros, lucros, competições, pressões...

A natureza, contudo, tem seu próprio ritmo, indevassável, intransponível; mas o homem 'se acha' como dono de tudo e de todos os destinos. Os interesses não medem esforços quando se trata de atingir metas. O egoísmo é a mola propulsora para a consecução dos objetivos.

Onde entra a generosidade nesse sistema de trocas entre desiguais? Os alicerces de uma barragem carregam neles todas as vibrações das mãos que a construíram. A intenção do dono celebra o motivo e corrobora a vibração. O ideal é a força que modela todos os atos. Quedas de barragens, acidentes "naturais": como impedi-los? É como enxugar o gelo da hipocrisia! Pressões, pressões e mais pressões sobre o ser humano e a natureza. Um dia A casa cai, barragens explodem, o ser humano grita. Minimizam-se os efeitos, mas as causas continuam. "Pobre humanidade órfã" de que falava H. P. Blavatsky. "É a lama, é a lama..., é a força da grana, que ergue e destrói coisas belas". Será que no silêncio da meditação - "o desejo inexprimível do homem pelo infinito" - encontraremos alguma resposta?

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