O comércio de Duque de Caxias fechou as portas após morte de traficante da Favela do Lixão. Policiamento na região teve que ser reforçado - Estefan Radovicz/Agência O Dia
O comércio de Duque de Caxias fechou as portas após morte de traficante da Favela do Lixão. Policiamento na região teve que ser reforçadoEstefan Radovicz/Agência O Dia
Por Igor Silva

Duque de Caxias - Apesar do forte policiamento no Centro, o comércio da cidade voltou a fechar na tarde desta quarta-feira. O clima foi de grande apreensão entre os lojistas por isso a decisão de encerrar as atividades mais cedo, um dia depois da morte do traficante Charlinho do Lixão. Ele foi enterrado na tarde desta quarta-feira, no cemitério do Corte Oito. Pelo menos seis ônibus com moradores da favela do Lixão saíram da comunidade em direção ao local do enterro. Fogos foram disparados na região e houve tumulto em ruas próximas ao cemitério. A Polícia Militar acompanhou e reforçou o policiamento na região. Vídeos enviados ao WhatsApp do DIA (98762-8248) mostram a movimentação no entorno e pessoas cantando no velório do traficante.

Funcionários que já foram liberados estão com dificuldade para voltar pra casa. Em um ponto de ônibus, na Avenida Governador Leonel de Moura Brizola, perto do calçadão, a atendente Lívia Regina Soares, de 36 anos, preferiu pegar um Uber. "Estou há meia hora esperando. Não passa nenhum ônibus para o João Pessoa (bairro)", disse.

Algumas empresas de ônibus de Caxias, como a Reginas, União e Santo Antônio, estão operando com a frota reduzida. Mais cedo, a Prefeitura de Caxias decidiu suspender aulas no entorno da Favela do Lixão. Caveirões da PM também foram posicionados na comunidade, mas não houve confronto. 

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