Rio - Rio - Amigo de Marielle Franco, o deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) manifestou-se nesta manhã sobre a prisão de um PM e um ex-PM acusados da morte da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado. Para o parlamentar, muitas perguntas precisam ser respondidas:
"As prisões dos executores de Marielle e Anderson são importantes e tardias. É inaceitável que se demore um ano para termos alguma resposta. É um passo decisivo, mas o caso não está resolvido. É fundamental saber quem mandou matar e qual a motivação", escreveu Freixo no Twitter.
Também deputado federal pelo Psol-RJ, Chico Alencar usou a mesma rede social para questionar:
"Quem são os mandantes?'
Presidente da Câmara se manifesta
O vereador Jorge Fellipe (MDB), presidente da Câmara, afirmou que o crime foi um atentado à representatividade:
“Como presidente da Câmara Municipal do Rio, me sinto aliviado em saber que o crime está prestes a ser esclarecido e os culpados punidos. Os vereadores não se conformavam com a impunidade pelo assassinato de uma colega. Foi um atentado à representatividade, um fato que coloca em xeque a própria democracia”, vereador Jorge Felippe.
Para David Miranda, deputado federal do Psol, que ocupou a vaga de Jean Wyllys, diz que, a luta agora, é para descobrir quem foi o mandante do assassinato de Marielle. "Quem executou fez isso a mando de alguém. As prisões foram um passo tardio, mas importante. A solução definitiva do caso só ocorrerá quando responderem quem mandou matar. Essa é a nossa luta agora, a justiça para Marielle e Anderson só virá quando tivermos essa resposta."
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