Rio - Alvo de busca e apreensão da Delegacia de Homicídios (DH) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco/MP), o bombeiro Maxuell Simões Correa, o Suel, estava com o PM reformado Ronnie Lessa quando o militar sofreu uma suposta tentativa de assalto em abril de 2018. O bombeiro foi conduzido à especializada na manhã desta quarta-feira.
Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz foram presos nesta na terça-feira, acusados de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista dela Anderson Gomes, em março de 2018, um mês antes do ataque ao PM e a Suel. Lessa é apontado como o executor dos disparos que mataram as vítimas, e Élcio, o motorista do Cobalt prata usado no crime.
Foi Suel quem atirou contra os dois homens que estavam em uma moto e que teriam tentado assaltá-los, na Praia do Pepê, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ambos chegavam a um restaurante quando foram abordados. Eles estavam na Range Rover, que seria de Lessa. O PM foi atingido de raspão no pescoço e o bombeiro, no braço.
Antes disso, em 2009, Lessa perdeu a perna esquerda após uma explosão dentro do seu carro, uma caminhonete Hilux blindada, em Bento Ribeiro, Zona Norte. Na época, ele fazia parte da segurança de Rogério Andrade. Lessa, inclusive, já foi personagem de livro sobre organizações criminosas do Rio.
Suel já prestou depoimento na DH ao longo das investigações sobre a morte da vereadora e de Anderson e deverá depor novamente nesta quarta-feira na especializada. Ainda não há informações sobre o que foi apreendido na casa do bombeiro.
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