Massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, a 57 quilômetros de São Paulo, deixou mortos e feridosRovena Rosa/Agência Brasil
Por Antonio Augusto Puga
Publicado 15/03/2019 12:00 | Atualizado 15/03/2019 14:52

Rio- O deputado estadual Renato Zaca (PSL), protocolou um projeto na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), para que instituições de ensino públicas e privadas instalem detectores de metais nas portas das escolas. A proposta visa impedir que alunos entrem nos colégios carregando armas de fogo. O parlamentar irá apresentar nesta segunda-feira, durante uma reunião com o governador Wilson Witzel, a base do projeto.

Segundo o deputado a verba para a instalação dos equipamentos viria do Fised (Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social). " A tragédia na escola de Suzano mostrou a importância de detectores para impedir que alunos ou ex- alunos entre nas unidades de esino e matem professores, alunos e e funcionários. Sei que as escolas da rede pública tem inúmeras carências e necessidades, mas o que aconteceu na cidade paulista e a reportagem de O Dia, onde os repórteres tiveram acesso aos colégios sem serem importunados veio fortalecer a importância do equipamento e de pessoal para controlar a entrada nas escolas", comentou.

O projeto prevê também a possibilidade da contratação de seguranças armados. " A minha proposta oferece essa possibilidade da escola contar com um segurança armado.Tenho a certeza que serei criticado por isso, até porque muitas escolas pública estão localizadas em áreas de conflito. Mas em momento algum isso será obrigatório, cabe a direção avaliar", comentou.

Em nota a Secretaria estadual de Educação informou que respeitará qualquer decisão que a Assembleia Legislativa . Em relação a profissionais armados, o Governo do Estado, por meio das Secretarias de Estado de Educação e de Polícia Militar, já iniciou o processo de implementação do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) em unidades de ensino da rede pública estadual, visando reforçar a proteção da comunidade escolar e do patrimônio, e também aproximar alunos da Polícia Militar. A proposta, que deve ser iniciada ainda no primeiro semestre, em até 40 unidades escolares, será levada somente a colégios cujos diretores venham a demandar o programa.

A secretária de Educação do município não quis se pronunciar sobre o projeto do parlamentar.

 

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