Durante a sessão de abertura de processo, visitantes favoráveis a Crivella vaiaram os vereadores que reclamaram da má-gestão municipal - Renan Olaz/CMRJ
Durante a sessão de abertura de processo, visitantes favoráveis a Crivella vaiaram os vereadores que reclamaram da má-gestão municipalRenan Olaz/CMRJ
Por O Dia

Rio - A primeira reunião da comissão que analisa o impeachment do prefeito Marcelo Crivella foi adiada para a próxima sexta-feira. A alteração na data aconteceu devido a morte do presidente Aloísio de Freitas, ex-presidente da Câmara de Vereadores do Rio. 

A comissão – que é composta por Luiz Carlos Ramos Filho (PTN), Paulo Messina (PROS) e Willian Coelho (MDB) – tem até 90 dias para apresentar um relatório, que será votado também na Câmara do Rio e, caso seja aprovado, pode determinar o afastamento de Crivella do mandato. Caso contrário, o pedido de impeachment é arquivado. Até a votação do relatório, ele continua no cargo.

Discussão na durante votação

Com as galerias cheias, dos 51 vereadores da Câmara, 49 estavam presentes. Era necessária apenas maioria simples para abertura do processo de impeachment. O primeiro a discursar, antes do voto, foi o vereador Jairinho (MDB), que classificou a denúncia como inoportuna. "Nos momentos difíceis 'não é momento de condenações prévias'. É o momento de afago", disse.

Fernando William (PDT) apontou que a ilegalidade cometida pelo prefeito provocou prejuízo de quase 30 milhões aos cofres públicos e, ao ser interrompido diversas vezes por correligionários de Crivella, que acompanharam a votação, apontou para uma das visitantes e bradou: "Jaqueline te conheço". Com dedo em riste, acrescentou: "Safadona, picareta!!!".

 

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