Ameaças estão sendo feitas pela Internet - Daniel Castelo Branco / Agência O DIA
Ameaças estão sendo feitas pela InternetDaniel Castelo Branco / Agência O DIA
Por RAI AQUINO

Rio - A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) decidiu ir à Polícia Federal para que a corporação investigue mensagens que estão circulando nas rede sociais de possíveis ataques dentro da instituição. Desde o início da semana, ameças a estudantes, professores e funcionários estão sendo postadas em grupos e fóruns de discussão na Internet.

Em uma delas, uma pessoa pergunta "vai matar quanto?". Um outro perfil responde que "só as bichas e as mulheres". A conversa continua com o que perguntou ironizando a resposta: "Perguntei quantos, não o alvo". Até que o possível autor conta que vai matar "o máximo possível".

Uma das mensagens que está circulando na Internet - Reprodução / Internet

Diante das ameaças, além de acionar a PF, a UFRJ também fez um registro do caso na 37ª DP (Ilha do Governador) para que os autores das postagens sejam identificados.

"Paralelamente, a Prefeitura da UFRJ orientou a Divisão de Segurança (Diseg) a atuar em protocolo adequado para monitorar atividades suspeitas nos campi e pediu reforço à Polícia Militar, responsável pelo policiamento das áreas externas", a universidade disse, em comunicado divulgado nesta quinta.

De acordo com a assessoria de imprensa da UFRJ, as aulas desta sexta estão acontecendo normalmente. A entidade avisou que recebeu várias mensagens de membros da comunidade acadêmica sobre as ameaças.

"A UFRJ é um lugar de promoção da paz e de valorização da diversidade humana. Não seremos tolerantes e tomaremos providências categóricas contra qualquer tipo de ameaça", avisa, reforçando que quem quiser entrar em contato com a divisão de segurança da entidade para fazer denúncias pode ligar para 21-3889-8289 (24 horas por dia, mesmo a cobrar).

A universidade diz que o episódio não tem ligação com o pedido do diretório do PSL de Niterói para que a ida do deputado federal Marcelo Freixo (Psol) a um debate da Faculdade de Direito seja cancelado. O evento, aliás, vai acontecer normalmente.

Procurada pelo DIA sobre o caso, a PF disse que "não comenta sobre possíveis investigações". Já a Polícia Civil se limitou a dizer que "os agentes (da 37ª DP) estão monitorando as redes sociais com o objetivo de identificar o autor das postagens".

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