Bombeiros atuam no Morro da Babilônia, no Leme: região foi afetada pelas chuvas de fevereiro e abril - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Bombeiros atuam no Morro da Babilônia, no Leme: região foi afetada pelas chuvas de fevereiro e abrilTânia Rêgo/Agência Brasil
Por O Dia

Brasília - A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública, acionou 59 sirenes em 36 das 103 comunidades de alto risco geológico monitoradas pelo sistema de alertas sonoros da cidade, e realizou 69 interdições até o momento. Os primeiros acionamentos ocorreram às 18h30 de segunda-feira (8) nas sirenes do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. Com o avanço das chuvas, o alerta prosseguiu para as comunidades do Andaraí, Arrelia, Borel, Cabritos, Escondidinho, Formiga, Jamelão, Ladeira dos Tabajaras, Nova Divinéia, Prazeres, Rio das Pedras, Santa Marta, Sumaré, Vila Elza, Rocinha, Santa Alexandrina, Paula Ramos, Vidigal, Quiririm, Barro Vermelho, Dona Francisca, Julio Otoni, Vila Cabuçu, Barro Preto, Santos Rodrigues, Azevedo Lima, Unidos de Santa Tereza, Fazenda Catete, Macacos, Ocidental Fallet, Ouro Preto, Parque Vila Isabel, São João e Comandante Luiz Souto. Por conta da intermitência das chuvas, 49 sirenes continuam ativas em 30 comunidades.

Até as 18h desta terça-feira, o serviço 199 (canal de atendimento do órgão) recebeu 596 chamados. Entre os pedidos urgentes de atendimento do órgão, estão vistorias em deslizamento de encosta e barranco (155 chamados), desabamento de estrutura (130) e ameaça de desabamento (116). Em esquema de plantão, 30 agentes da Defesa Civil trabalham para atender as ocorrências. Os bairros mais demandados são Copacabana, Itanhangá, Santa Cruz, Campo Grande, Tijuca, Leme e Jardim Botânico.

As sirenes são acionadas pela Defesa Civil municipal após monitoramento e avaliação dos índices críticos de chuva por meteorologistas do Sistema Alerta Rio, lotados no Centro de Operações Rio (COR), onde profissionais da DCRJ atuam, de forma integrada, 24 horas/dia. O sistema conta ainda com a participação de líderes e voluntários da comunidade, além de pontos de apoio previamente definidos, caso haja a necessidade de evacuar provisoriamente moradores. O Sistema de Alerta e Alarme Comunitário para Chuvas Fortes da Prefeitura do Rio conta com 83 pluviômetros da Defesa Civil, 165 sirenes e 194 pontos de apoio em 103 comunidades com alto risco de deslizamentos, conforme definição da Geo-Rio.

Você pode gostar
Comentários