Morador mostra cratera aberta na rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, após temporal - Reprodução vídeo/Daniel Castelo Branco
Morador mostra cratera aberta na rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, após temporalReprodução vídeo/Daniel Castelo Branco
Por LUIZ PORTILHO

Rio - Três dias após o temporal que inundou o Rio, a rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, Zona Sul, continua interditada entre as ruas Zara e Peri. O asfalto cedeu em dois lados deste trecho e casas tiveram que improvisar o acesso. Moradores relatam que a prefeitura realizou uma limpeza no local na quarta-feira. Na manhã desta quinta-feira, fiscais mediram os buracos, mas ainda não há prazo para a realização das obras de reparo.

"Eu nunca vivi nada disso, dá uma sensação de impotência, de aceitação. A gente precisa levantar a cabeça, ganhar força novamente para a reconstrução. Em breve o bairro vai estar lindo novamente", disse a administradora Cinthia Galvão, de 36 anos.

O comerciante Victor Hugo Lima vive há 60 anos na rua Pacheco Leão e nunca viu nada parecido no Jardim Botânico. Ele aposta no espírito de solidariedade dos demais moradores para a recuperação do bairro. "Aqui é todo mundo unido. Já tem gente arrecadando doação para quem perdeu tudo. Temos que depender dos vizinhos, porque do resto... Infelizmente, não podemos contar com o poder público", disse Victor.

Situação pior viveram os moradores do Horto, próximo dali. Por lá, a água do Rio dos Macacos invadiu as casas próximas. Na do aposentado Nei de Almeida, de 69 anos, a inundação chegou a 1,70 metro de altura. "Eu tive que sair fora para não morrer afogado. Perdi um fogão e uma televisão de 32 polegadas", disse Nei, que ainda luta para tirar a lama da casa, com a ajuda de vizinhos.

Três dias após o temporal que inundou o Rio, o Carioca tenta voltar à rotina, mas sofre com os estragos. No Jardim Botânico, Zona sul, a rua Lopes Quintas está interditada entre as ruas Zara e Peri, pois o asfalto cedeu em dois lados deste trecho. Houve casa que teve de improvisar o acesso. Moradores relatam que a prefeitura realizou uma limpeza no local na quarta-feira. Na manhã desta quinta-feira, fiscais mediram os buracos. Ainda não há prazo para a realização das obras de reparo.

"Eu nunca vivi nada disso, dá uma sensação de impotência, de aceitação. A gente precisa levantar a cabeça, ganhar força novamente para a reconstrução. Em breve o bairro vai estar lindo novamente", disse a administradora Cinthia Galvão, de 36 anos.

O comerciante Victor Hugo Lima vive há 60 anos na rua Pacheco Leão e nunca viu nada parecido no Jardim Botânico. Ele aposta no espírito de solidariedade dos demais moradores para a recuperação do bairro. "Aqui é todo mundo unido. Já tem gente arrecadando doação para quem perdeu tudo. Temos que depender dos vizinhos, porque do resto... Infelizmente, não podemos contar com o poder público", disse Victor.

Situação pior viveram os moradores do Horto, próximo dali. Por lá, a água do Rio dos Macacos invadiu as casas próximas. Na do aposentado Nei de Almeida, de 69 anos, a inundação chegou a 1,70 metro de altura. "Eu tive que sair fora para não morrer afogado. Perdi um fogão e uma televisão de 32 polegadas", disse Nei, que ainda luta para tirar a lama da casa, com a ajuda de vizinhos.

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