Dois microcelulares foram encontrados no presídio em Japeri - Divulgação / SEAP
Dois microcelulares foram encontrados no presídio em JaperiDivulgação / SEAP
Por Jenifer Alves*

Rio - A apreensão de dois microcelulares, pouco maiores que a tampa de uma caneta, chamou atenção dos agentes da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) penitenciários durante a Operação Asfixia, realizada na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, na Baixada Fluminense, nesta segunda-feira. Essa é a primeira vez que esse tipo de material é encontrado nas cadeias do estado.

Investigações apontam que criminosos estão optando pelos mini telefones porque são mais fáceis de transportar e de entrar nos presídios. Os micro aparelhos foram encontrados junto de outros celulares e drogas em uma área comum da unidade prisional.

Celulares e drogas apreendidas em ação da Seap - Divulgação / Seap

Nos três primeiros meses de operações da secretaria mais de 3 mil celulares já foram apreendidos dentro das unidades prisionais.

Em outra operação no presídio Evaristo de Moraes, o Galpão da Quinta, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, foram apreendidos 42 celulares, carregadores e grande quantidade de drogas.

De acordo com a secretaria, no três primeiros meses deste ano, foram apreendidos em presídios do estado 3.034 celulares, 1.137 chips, dezoito roteadores, dois radiotransmissores, 23.912 papelotes de cocaína, 25.802 papelotes de maconha, 262 tabletes de maconha, 66 comprimidos de ecstasy e 230 anabolizantes.

 

Apoio de drones 

A secretaria informou que as ações têm apoio de três drones para fiscalizar, principalmente, as áreas externas e os telhados das unidades, onde presos costumam colocar antenas artesanais para tentar fazer os celulares funcionarem. Centrais clandestinas de Wi-Fi também já foram flagradas e desligadas pelos agentes. 

Novos portais, aparelhos de scanners e câmeras, disponibilizados pelo Gabinete de Intervenção Federal (GIF) também estão sendo instalados.

A Operação Asfixia deve continuar por tempo indeterminado.

*Estagiária sob supervisão de Maria Inez Magalhães

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