Presos exibem celulares e drogas no Presídio Romeiro Neto, em Magé - Montagem de reproduções de vídeos / WhatApp O DIA (98762-8248)
Presos exibem celulares e drogas no Presídio Romeiro Neto, em MagéMontagem de reproduções de vídeos / WhatApp O DIA (98762-8248)
Por O Dia

Rio - Vídeos mostram detentos do Presídio Romeiro Neto, em Magé, na Baixada Fluminense, exibindo celulares e drogas. Nas imagens, que circulam nas redes sociais e foram recebidas pelo WhatsApp do DIA (98762-8248),  os presos denunciam que tudo chega através dos inspetores que trabalham na cadeia.

"Isso daqui não entra com família. Isso daqui vem da mão da polícia. Esse aqui ele trouxe pra mim. Cobrou R$ 3 mil reais para trazer esse celular pra mim, ó (sic). Muita maconha, muita cocaína", diz um dos presos em uma das imagens. 

Em outro vídeo, o detento reforça que entra "de tudo" na cadeia, desde sanduicheira até drogas, que é vendida dentro do presídio, e cita nome de agentes e a direção. Um saco com grande quantidade do que seria cocaína é exibido.

"Aqui é o Romero Neto, Magé. Vocês acharam que eles iam deixam deixar nós fraco (sic)? Olha como a direção deixa a gente aqui. Cachaça, telefone, sanduicheira, baralho de jogo, dinheiro nós tem para c..., tudo em cima deles. Muito pó, temos de quilo, só vip. Tudo é eles que nos deixam regado assim(sic)", fala o preso.

Procurada, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) disse que "todas as providências estão sendo tomadas para identificar os responsáveis pelos fatos narrados nos vídeos". Também ressaltou que "não vem medindo esforços para bloquear a entrada de objetos ilícitos nas unidades prisionais", falando que a nova gestão encontrou uma "herança maldita".

A Seap diz que a operação "Asfixia", iniciada na nova gestão, já apreendeu desde o início do ano 3.034 celulares, 1.137 chips, 18 roteadores, dois rádios transmissores, 23.912 papelotes de cocaína, 11.927 de haxixe, 25.802 papelotes de maconha, 66 comprimidos de ecstasy e 230 anabolizantes.

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