Nove homens foram presos pela Draco sob a acusação de monitorar fiscais de transporte alternativo na cidade - Divulgação
Nove homens foram presos pela Draco sob a acusação de monitorar fiscais de transporte alternativo na cidadeDivulgação
Por O Dia

Rio - Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) prenderam nove pessoas, sob a acusação de monitorar agentes da Prefeitura do Rio de Janeiro que trabalham na fiscalização do transporte alternativo na cidade, principalmente em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. A ação teve o apoio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop). A Draco segue investigando a relação dos suspeitos com a milícia que explora este tipo de serviço. 

A ação foi desencadeada no fim de março a partir de dados de inteligência da especializada e informações da Coordenadoria Especial de Transporte Complementar (CETC), órgão municipal vinculado à Seop. As investigações confirmaram que o grupo repassava informações sobre as operações de fiscalização da prefeitura, fornecendo os endereços com a exata posição dos agentes, dificultando assim o trabalho do órgão.

Motoristas de vans pagavam a quantia de R$ 50 por semana para receber os pontos das operações. As informações eram repassadas por mensagens de aplicativos.

“A Draco vem intensificando o transporte alternativo no Rio de Janeiro e sua exploração pela milícia, já que essa atividade é uma das mais antigas explorada por essas organizações criminosas. Aliás, a milícia se fez presente na Zona Oeste inicialmente por meio das cooperativas de vans, razão pela qual é um dos principais braços”, disse o delegado titular da Draco, Gabriel Ferrando. 

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