Wilson Witzel ajudou a carregar caixão do capitão Anderson Galvão
 - Armando Paiva/ Agência O Dia
Wilson Witzel ajudou a carregar caixão do capitão Anderson Galvão Armando Paiva/ Agência O Dia
Por Antônio Puga e *Felipe Rebouças*

Rio – Na presença do governador Wilson Witzel, o corpo do capitão da PM Anderson Azevedo Galvão, de 35 anos, foi enterrado na tarde desta quarta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio. O chefe do executivo confirmou aos jornalistas que os suspeitos de matar o agente a tiros nessa terça-feira, enquanto ele cortava o cabelo numa barbearia no Tanque, em Jacarepaguá, já foram identificados. "Já estão identificados e nós vamos prendê-los, assim como qualquer outro que desafie o estado", afirmou Witzel.

O governador, que ajudou a carregar o caixão do policial, prometeu intensificar o "combate aos terroristas", diz o mandatário. "O que faltou nos últimos anos e nas décadas foi vergonha na cara dos governantes de enfrentar com rigor o crime organizado", concluiu.

O policial morto chegou a comandar a UPP do Lins, na Zona Norte do Rio, mas se transferiu, a pedido da mãe, para o Segurança Presente. Ele estava na corporação desde 2006 e deixa um filho de dois anos. Cerca de 400 pessoas, entre familiares, militares e representantes do Segurança Presente, estiveram no local. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, capitão Galvão é o 17º policial morto em 2019. 

*Estagiário sob supervisão de Thiago Antunes

 

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