Hospital Pedro II - Fernanda Dias/Agência O Dia
Hospital Pedro IIFernanda Dias/Agência O Dia
Por O Dia

Rio - A Defensoria Pública do Estado informou que entregou, nesta quinta-feira, uma recomendação à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e à Organização Social (OS) que administra o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste. No entanto, a SMS disse que ainda não foi notificada. 

De acordo com órgão, o documento enumera uma série de medidas para que ambos resolvam as irregularidades encontradas pela instituição durante vistoria naquela unidade de saúde, realizada no último dia 17 de abril. Entre os problemas mais graves, destacam-se a superlotação e a falta de médicos, enfermeiros e leitos.

Segundo a Defensoria, na vistoria constatou, entretanto, um quadro mais grave: um déficit de 33 enfermeiros e 100 técnicos de enfermagem. Além da falta de médicos clínicos para atendimento nos consultórios e nas salas amarela e vermelha com 390% e 418% de ocupação, respectivamente.

Na visita, também se verificou a necessidade de reparo do piso do hospital e a dificuldade com relação à transferência de pacientes graves para leitos de terapia intensiva e enfermaria, além de um número insuficiente de macas, rouparia hospitalar e equipamentos (inclusive monitores de sinais vitais). A vistoria verificou que persiste, ainda, a desativação de 14 leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI), apesar da superlotação na unidade.

Na recomendação, a Defensoria Pública pede uma resposta em até 72 horas sobre as medidas a serem adotadas. Caso não haja manifestação, a instituição poderá ingressar com a ação civil pública para tentar solucionar os problemas do Hospital Municipal Pedro II.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que ainda não foi notificada do referido relatório da Defensoria Pública. E disse que fiscaliza a execução do contrato pela OS utilizando os mecanismos legais de cobrança previstos.

 

 

 

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