Jair Bolsonaro participou de cerimônia em homenagem à vitória dos aliados na 2ª Guerra Mundial, no Monumento dos Pracinhas. O governador Wilson Witzel e o prefeito Marcelo Crivella também estavam presentes. - Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Jair Bolsonaro participou de cerimônia em homenagem à vitória dos aliados na 2ª Guerra Mundial, no Monumento dos Pracinhas. O governador Wilson Witzel e o prefeito Marcelo Crivella também estavam presentes.Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Por O Dia
Rio - O presidente Jair Bolsonaro disse que pretende fazer de uma área de preservação, em Angra dos Reis, no Sul do Rio, "uma nova Cancún". Em cerimônia, nesta quarta-feira, que homenageou o Dia da Vitória e Imposição da Medalha da Vitória, um reconhecimento à atuação brasileira durante a Segunda Guerra Mundial, no Monumento aos Pracinhas, na Zona Sul do Rio, o presidente afirmou que o estado "merece ter uma Cancún".
"Nós poderemos tê-la. E estamos trabalhando para ser na região de Angra. Só depende de um decreto presidencial. A estação ecológica de Tamoios está demais. Não preserva nada e faz com que uma área rica fique parada. Poderia trazer bilhões (para a economia) e está parada por visões progressistas. A Baía de Angra brevemente será uma nova Cancún".
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O governador do Rio Wilson Witzel, e o prefeito Marcelo Crivella também estavam presentes na cerimônia. Ao ser questionado sobre a denúncia da Alerj contra Witzel na ONU, Bolsonaro perguntou se o repórter não era inteligente e se não tinha outra pergunta.
Porte de arma
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Uma das pautas levantadas pelos jornalistas durante a coletiva que aconteceu após o evento foi a ampliação do porte de armas para diversas categorias, como agentes públicos, advogados, profissionais da imprensa com atuação na cobertura policial e outros. Um decreto publicado nesta quarta-feira fez alterações no Estatuto do Desarmamento e, segundo Bolsonaro, é um direito da população brasileira.
"Eu não posso ir além da lei. Tudo que pôde ser concedido por decreto nós o fizemos ontem. Até porque, estamos cumprindo, desta forma, uma manifestação popular efetivada em 2005 por ocasião do referendo. Nada a mais. A população quer o direto de legítima defesa."