Rio - Estudantes e profissionais de instituições de ensino do Rio aderem hoje à Greve Nacional da Educação, que terá mobilizações em todo o país. Convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o movimento protesta contra a Reforma da Previdência e os cortes orçamentários do Ministério da Educação (MEC).
No Rio, escolas, institutos e universidades de 43 redes municipais (incluindo a da capital) e das redes estadual e federal confirmaram participação. Estão na lista UFRJ, UFF, Uerj, UFRRJ, Unirio, Cefet, Colégio Pedro II, entre outros. Diversas unidades particulares também aderiram. Será uma preparação para a greve geral do dia 14 de junho.
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Um ato unificado será realizado a partir das 15h, na Candelária, de onde sairá passeata até a Central às 17h. Às 12h, haverá um 'protocolaço' na prefeitura para profissionais das escolas municipais do Rio. Outras manifestações serão realizadas na cidade, como aulas públicas no Colégio Pedro II do Centro, às 13h, e no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, no Largo de São Francisco, às 14h. Atos semelhantes ocorrerão no Noroeste, no Sul e na Baixada Fluminense.
Ontem à noite, o site UOL publicou, com informações de aliados do governo, que o presidente Jair Bolsonaro teria recuado nos cortes de 30% para as instituições federais, anunciados neste mês. A Casa Civil e o MEC negaram o recuo. Já a Câmara dos Deputados aprovou a convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, para explicar a redução de verbas. Ele é obrigado a comparecer à Comissão Geral da Casa hoje, às 15h.
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