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Fuzilamento em Guadalupe: Justiça Militar vai ouvir sobrevivente e sete testemunhas
Primeira audiência acontece nesta terça. Fazem parte do processo um tenente, um sargento, dois cabos e oito soldados
Rio - A Justiça Militar realiza nesta -terça-feira, às 14h, a primeira audiência do processo criminal que envolve os 12 militares do Exército acusados de executarem o músico Evaldo Rosa dos Santos e o catador Luciano Macedo, no dia 7 de abril, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. Além de sete testemunhas de acusação, Sogro de Evaldo, Sergio Gonçalves de Araújo, que estava no banco do carona quando também foi baleado, será um dos depoentes.
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A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público Militar (MPM) no último dia 10 e enumera os supostos crimes praticados pelos envolvidos: duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio, previstos no artigo 205 do Código Penal Militar (CPM), e omissão de socorro, descrito no artigo 135 do Código Penal Comum.
Fazem parte do processo um tenente, um sargento, dois cabos e oito soldados, todos lotados no 1º Batalhão de Infantaria Motorizado, na Vila Militar. Nove dos acusados seguem presos desde a ocorrência dos fatos, inicialmente por meio de uma prisão em flagrante, transformada em prisão preventiva.
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Segundo o MPM, "a conduta dos denunciados desrespeitou o padrão legal de uso da força e violou regras de engajamento previstas para operações análogas, em especial o emprego da força de forma progressiva e proporcional e a utilização do armamento, sem tomar todas as precauções razoáveis para não ferir terceiros".