Por O Dia
Rio - A Polícia Civil do Rio investiga a morte de Luiz Pereira, de 53 anos, morador do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, que teria sido motivada por homofobia. O caso aconteceu no domingo (12) e a vítima teria levado 17 facadas de um jovem de 18 anos, em sua casa na comunidade. Agentes da Delegacia de Homicídios (DH) fizeram uma perícia no local e constataram os ferimentos. Os policiais fazem buscas por suspeitos e pistas que levem ao autor do crime.
Em entrevista ao DIA, o deputado estadual, Carlos Minc, presidente da Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional, disse que recebeu a denúncia, e que enviou ofícios cobrando das autoridades uma investigação do caso. Ele também ressaltou que é muito importante regulamentar leis de combate à homofobia.
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O coordenador executivo do Grupo Arco-Íris, Cláudio Nascimento, disse que o caso da vítima é o que reflete a realidade do LGBT no Brasil, e que, a força bruta de ódio que usam contra os homossexuais, é inaceitável. Ele ressaltou também que está ansioso pelo dia 5 de junho, que é quando o STF retoma o julgamento sobre criminalização da homofobia. 
Na prática, a criminalização da LGBTfobia significa que em todos os crimes considerados comuns, como lesão corporal leve e grave, homicídio, ou crimes contra a honra, calúnia e difamação, quando cometidos baseados na orientação sexual e na identidade de gênero da vítima, será aplicada uma legislação que trata especificamente de condutas discriminatórias.
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